terça-feira, setembro 24, 2013

Diablo III - PS3 - O mal está de volta - POSTAGEM 666 - game do mês



Dia 267


Este ano foi finalmente anunciada pela BLIZZARD, o aguardado DIABLO 3. Foi um hiato de dez anos em que muitos fãs duvidavam que ele viria. A geração que jogou os dois primeiros já é adulta, mas não quer esquecer os bons momentos da infância e adolescência em que gastaram horas de seu tempo em resgatar o mundo das mãos do "tinhoso" e de outras criaturas das sombras.


A franquia DIABLO além de ser longeva, são quase duas décadas desde o primeiro lançamento, pode ser considerada precursora e criadora de um estilo de games (ação lateral/perspectiva, evolução de personagens de classes especificas, elementos de RPG e exploração). Um game com estilo próprio, criado e pensado na Plataforma PC, até teve sua passagem pelo mundo dos consoles (Diablo PSOne), mas foi no PC que ele arrebatou os fãs que até hoje aguardavam com ansiedade por uma continuação.

Diablo, o primeiro game para PC foi lançado em 1996. Diablo se passa num mundo fictício chamado Santuário. Neste primeiro jogo bem como na expansão (Hellfire) de 1997 , apenas a cidade de Tristam é mostrada, mas no segundo, DIABLO II - Lord of Destruction viaja-se em outras partes desse mundo. O mundo de Santuário se assemelha e tem características do velho do mundo na idade média, com os Bárbaros ao norte; Povos do deserto que se assemelham aos persas ao Sudeste e até uma civilização parecida aos Astecas a Leste. O mundo conhecido e "civilizado" se organiza de forma independente, mas em torno de uma religião comum (que se assemelha ao Cristianismo Medieval), cuja matriz, a cidade sagrada de Zakarun, se encontra nas florestas de Kurast, mas enfrenta uma franca decadência de valores, com um clero cada vez mais corrompido e iniciando um perigoso flerte com as forças das trevas.

Leoric, é o Rei de uma ampla região (como um feudo) que é dominada por um gigantesco monastério da referida religião. Ele inclusive, habita o monastério. Tudo muda quando o filho do Rei Leoric, o príncipe herdeiro, que ainda é uma criança é raptado por uma horda de demônios que o leva para as catacumbas da igreja da cidade de Tristam, nos domínios de Leoric. Leoric se reune com Lazarus, o Arcebispo de Tristam e juntos decidem formar um exército de conscritos e marchar para catacumbas a fim de resgatar o garoto. Dias se passam e a expedição não retorna. É quando chega a cidade um misterioso herói,  você.

Nos dois jogos anteriores você poderia escolher e evoluir seu herói em três classes distintas: Guerreiro, Arqueira ou Feiticeiro. Nas três classes não há restrição de uso de armas, feitiços e equipamentos, a diferença está no foco de cada um deles, com Guerreiros com maior força e vitalidade, mas fraco em em magia e médias destreza; Arqueira com grandes destreza, média vitalidade e fraca magia e finalmente a classe Feiticeiro, alta magia e destreza, mas fraca vitalidade.

O lançamento de Diablo 3 provocou muito mais comentários por seus problemas que por suas qualidades, mas seria injusto dizer que ele não tem qualidades. O problema é que ele poderia e deveria ter outro nome. Ele não tem o carisma da franquia, ele não tem a qualidade de lhe prender, ele não provoca em você a necessidade de se perder no mundo de Diablo. É tudo muito colorido, algo mais perto do país da maravilhas de Alice que o mundo das sombras de Belial e companhia. Falta-lhe sobretudo um mundo a ser explorado como antes, que lhe fazia descer ao infernos literalmente.

Ficou clara que a pressa de lança-lo nos consoles, teve como causa da má recepção nos PC e sua venda muito fora do esperado. E começou com a Blizzard anunciando que para jogá-lo era necessário está online, apesar de isso ser na verdade uma solução contra a pirataria foi como um tiro no pé quando os fãs descobriram que ele nem valia o sacrifício.

Exceto por algumas mudanças na interface para acomodar 4 jogadores ao mesmo tempo na mesma tela, a versão dos consoles é semelhante a versão PC.

Foi de fato decepcionante para os fãs de Diablo, essa sequencia. Eu que joguei os dois anteriores esperava muito, mas diante das criticas, fui vê-lo apenas no PS3, mas foi igualmente decepcionante, terminá-lo não foi difícil, durou apenas 10 horas para isso, e nem deu pra ver meu personagem evoluído ao máximo. Para desfrutar todo o seu poder, seria necessário continuar jogando toda história de novamente apenas numa dificuldade maior, o que é lógico pois agora seu herói começaria no minimo no level 30. Não deu. E ele se foi para min. Não o quero nem pra guardar, infelizmente. Difícil será fazer a franquia ressuscitar.









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