domingo, setembro 22, 2013

A Epidemia

Dia 265
The Crazies - 2010
Dir: Breck Eisner
Elenco: Radha Mitchell, Timothy Olyphant, Danielle Panabaker 


A Epidemia conta a história de uma cidade do interior dos EUA cujos habitantes, de uma hora pra outra, por conta de um incidente envolvendo produtos químicos misturados à água, começam a agir de forma violenta e psicótica, pondo em risco a vida de todos que vivem no lugar. E quando isso acontece cabe ao xerife do lugar, acompanhado de sua esposa e de seu parceiro, primeiramente investigar o caso e, quando tudo se perde de uma vez por todas, sobreviver à onda de loucura e assassinato que domina o local. As coisas pioram consideravelmente quando o exército chega à cidade e coloca todos os moradores em quarentena. E é nesse momento, com todo mundo trancado junto na mesma jaula, que a epidemia de loucura se espalha com mais força ainda. A Epidemia é o remake de 2010 de Exército do Extermínio, 1973, do diretor George Romero. O filme toma várias liberdades em relação ao material original e, em minha opinião, recicla suas melhores ideias de modo a superar o filme de 79.


O bacana aqui é que The Crazies poderia ser mais um filme de zumbi, o que com a direção competente de Breck Eisner e o elenco afiado, já seria grande coisa. Mas o longa segue por um rumo diferente. Ao invés de zumbis temos pessoas vivas, doentes e inacreditavelmente loucas, homicidas e insensíveis. As pessoas da cidade tornam-se capazes de cometer as mais absurdas atrocidades sem nenhuma razão aparente, apenas pelo primitivo impulso de matar. Mas elas matam da forma mais sádica que um PG 13 permite mostrar, sem peso na consciência. Como é o caso do primeiro infectado, que põe fogo dentro de casa com a mulher e o filho trancados dentro de um armário e vai cortar a grama enquanto o lar arde em chamas.


A Epidemia é um filme que prende a atenção, deixa o expectador grudado na tela, roendo as unhas freneticamente. Filme tenso e com um elenco competente pra caramba encabeçado pelo sempre bom Timothy Olyphant e por seu parceiro interpretado por Joe Anderson. Não é uma coisa perfeita, longe disso: há buracos na trama e “licenças poéticas” que incomodam pra caramba, além de algumas conveniências descabidas. Apesar disso o filme surpreende pela coragem e pela urgência na qual as situações são apresentadas.
Pro fim de noite de domingo, essa é a minha dica!

-



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar no 01Pd! Seja bem vindo e volte sempre!