Diretor:Peter Webber
Roteiro: Vera Blasi e David Klass
Atores: Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune e mais
Duração: 105 min
Emperor é um drama histórico de guerra. Os primeiros momentos da ocupação do Japão pelos americanos logo após a rendição e das destruidoras bombas de Hiroshima e Nagasaki. Tendo como base eventos reais o filme narra o momento delicado em que o Gen. Douglas MacArthur (Tommy Lee Jones), o comandante supremo das forças de ocupação, e o Gen. Bonner Fellers (Matthew Fox) um especialista em Japão, tem que determinar a extensão da culpa do Imperador Hiroito e julga-lo por crimes de guerra.
Obter a paz é a parte mais difícil de toda guerra, e com o Japão as coisas eram ainda mais complicada dado o abismo cultural entre Americanos e o Japoneses. Washington desejava a qualquer custo julgar e executar trinta criminosos de guerra e o Imperador. Os Japoneses nunca temeram que isso ocorresse e nem as bombas foram o suficiente para força-los a rendição. A esperada rendição japonesa só ocorreu por causa da humilhante derrota na Manchúria para os Russos, esse sim provocavam medo nos Japoneses e estes sabiam que os Russos certamente seriam capazes de executar o seu Imperado, afinal ele já fizeram algo semelhante com o seu próprio Czar em 1917.
A questão era muito delicada para os dois generais sobretudo para MacArthur, que matinha desejo se tornar presidente americano ao fim da ocupação, para isso tinha que conciliar interesses de dois grupos em solo americano. O outro grupo tinha certeza que a execução do "Deus Sol", o Imperador Japonês em nada contribuiria com a paz e só faria as coisas piorarem em solo Nipônico. O filme consegue habilmente captar a complexidade do que é a cultura Japonesa e a psique durante a reconstrução pós Segunda Guerra Mundial e colocar em foco aquele algo mais deixado de fora dos livros de História. No entanto, ele é muito mais do que como se conduzir-se em um aspecto tão delicado da reconstrução das relações americanas com o japão, é uma história de adaptação cultural, como o Gen Fellers trata de conhecer algo mais sobre as atitudes japonesas em relação ao conflito, e como eles diferem significativamente daquelas abraçadas pelos americanos. Eventualmente, os dois lados chegaram a um entendimento - tanto que Hiroito digna-se ter um encontro com MacArthur, algo até então considerado impensável na cultura aristocrática japonesa. Jones como MacArthur é simplesmente maravilhoso, embora fisicamente muito diferente da pessoa real, o ator capta os maneirismos, a agressividade e a suavidade à espreita debaixo de uma personalidade aparentemente rude.
Filmes históricos podem não ter compromisso com a verdade histórica, eles podem ser apenas ficção com muita licença agregada, mas eu tenho uma queda por eles e vejo-os como uma tentativa de despertar pelo menos, para um ou outro aspecto que tenha sido negligenciado
Obter a paz é a parte mais difícil de toda guerra, e com o Japão as coisas eram ainda mais complicada dado o abismo cultural entre Americanos e o Japoneses. Washington desejava a qualquer custo julgar e executar trinta criminosos de guerra e o Imperador. Os Japoneses nunca temeram que isso ocorresse e nem as bombas foram o suficiente para força-los a rendição. A esperada rendição japonesa só ocorreu por causa da humilhante derrota na Manchúria para os Russos, esse sim provocavam medo nos Japoneses e estes sabiam que os Russos certamente seriam capazes de executar o seu Imperado, afinal ele já fizeram algo semelhante com o seu próprio Czar em 1917.
A questão era muito delicada para os dois generais sobretudo para MacArthur, que matinha desejo se tornar presidente americano ao fim da ocupação, para isso tinha que conciliar interesses de dois grupos em solo americano. O outro grupo tinha certeza que a execução do "Deus Sol", o Imperador Japonês em nada contribuiria com a paz e só faria as coisas piorarem em solo Nipônico. O filme consegue habilmente captar a complexidade do que é a cultura Japonesa e a psique durante a reconstrução pós Segunda Guerra Mundial e colocar em foco aquele algo mais deixado de fora dos livros de História. No entanto, ele é muito mais do que como se conduzir-se em um aspecto tão delicado da reconstrução das relações americanas com o japão, é uma história de adaptação cultural, como o Gen Fellers trata de conhecer algo mais sobre as atitudes japonesas em relação ao conflito, e como eles diferem significativamente daquelas abraçadas pelos americanos. Eventualmente, os dois lados chegaram a um entendimento - tanto que Hiroito digna-se ter um encontro com MacArthur, algo até então considerado impensável na cultura aristocrática japonesa. Jones como MacArthur é simplesmente maravilhoso, embora fisicamente muito diferente da pessoa real, o ator capta os maneirismos, a agressividade e a suavidade à espreita debaixo de uma personalidade aparentemente rude.
Filmes históricos podem não ter compromisso com a verdade histórica, eles podem ser apenas ficção com muita licença agregada, mas eu tenho uma queda por eles e vejo-os como uma tentativa de despertar pelo menos, para um ou outro aspecto que tenha sido negligenciado
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