domingo, junho 02, 2013

Soul - Seal, ou: Como amar uma mulher

Dia 152. Michel 135.

Ele nos entregou "Crazy" e "Kiss From A Rose". Com sua voz rouca, ele nos mostrou que éramos capazes de amar de novo e construir uma nova vida com "This Could Be Heaven".

Hoje tem Seal no 01Pd.

Uma potência mundial, o britânico Seal nos traz um tesouro-homenagem de valor inestimável: "Soul" (2008). Um álbum preparado com esmero, de arranjos clássicos e ao mesmo tempo modernos, buscando inspiração na música soul norte-americana das décadas de 1960 e 1970.

A voz de Seal combina-se de maneira harmoniosa e orgânica com os sons escolhidos. O disco inteiro é coeso e rico, cheio de uma sonoridade atemporal e de qualidade inquestionável. É ouvi-lo e viajar de volta àqueles anos em que a vida era menos cínica, e que um "eu te amo" valia mesmo o seu valor.


Seal canta Al Green, James Brown, Ben E. King, Otis Redding... suas releituras são honestas e cheias de uma entrega difícil de se encontrar. Pode-se sentir a devoção presente nas canções, a intensidade da interpretação, a profundidade da identificação.




Uma obra-prima que precisa ser ouvida com carinho e atenção por aqueles que são fãs do rapaz e do estilo que ele interpreta neste disco.

Uma lição que deve ser aprendida e apreendida emana aqui deste álbum, destas músicas, desta voz: Amar à música é como amar às mulheres. Não é possível viver sem elas, e deve-se render-lhes a vida em tributo, quando se necessita delas de maneira tão intensa.


Boa noite a todos e até a próxima.


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