sexta-feira, abril 26, 2013

Um Parto de Viagem

Dia 116 - Felipe Pereira  111
Duo Date - 2010
Dir: Todd Phillips
Elenco: Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan

Um sujeito, Peter (Robert Downey Jr. Yeheeey) tem como objetivo ir de Atlanta a Los Angeles de avião e encontrar com a esposa para que possa acompanhar o parto de seu primeiro filho. Tudo seria fácil e rápido se no caminho do aeroporto um sujeito chamado Ethan (Zach Galiafianakis) não houvesse cruzado seu caminho. Mas ele o fez. Não só o fez como também trocou de malas com Peter (sendo que havia um cachimbo de maconha na mala de Etan), fez com que o cara perdesse o avião ao falar sobre bombas e terroristas e ainda fez com que o sujeito ficasse sem mala e sem dinheiro pra voltar pra casa tendo como única opção voltar de carona num carro alugado.
Com Ethan.
Isso é só os dez primeiros minutos de Um Parto de Viagem. E quem inventou esse título merece uma porrada. Na história o personagem do nosso querido RDW (admita, você adora esse sujeito) tem de chegar de um ponto A a um ponto B dos Eua e, no caminho, se envolve com traficantes, sofre acidentes de carro, apanha, se perde, vai parar na fronteira do México... Tudo por que Ethan atrai a desgraça para si e para os que o rondam.
Detalhe: o sujeito é um aspirante a ator (e seu sonho é trabalhar em Two And A Half Man) que carrega um cachorro (acho que é um pug) dentro de uma bolsa pra todo canto.
Uma das coisas que eu uso pra atrair pessoas para Duo Date é dizer que ele é estrelado pelo “gordinho do Se Beber Não Case”, não falha nunca. Outra coisa é dizer que o diretor é o mesmo! Aí o interesse só aumenta. Eu particularmente acho UPDV bem mais engraçado, explicitamente engraçado, que o filme anterior do cara. É um humor mais escrachado, mais sem vergonha (se é que é possível) e tem o Robert Downey Jr...
Sério, tirando fora meu fanatismo pelo sujeito, ele dá um plus ao filme, como diziam os antigos, dá um “chablau”. O cara é inacreditável, tem um mau humor hilário, nas mãos de Todd Phillips, diretor que também faz uma ponta no filme, o cara perde o limite.
Nada tem limite no humor de Todd Phillips se é pra fazer rir. O cara vai fazer piada suja, o cara vai fazer piada constrangedora, piada sexual, se é pra fazer rir ele vai colocar um cachorro se masturbando ou o Robert Downey Jr esmurrando uma criança e você vai estar tão na vibe do negócio que vai achar a maior graça.
Até piada de maconheiro o cara faz bem. Aprende Seth Rogen.
É um negócio absurdo o nível e a quantidade de situações malucas nas quais os dois se metem. E é simplesmente impossível não rir delas, por mais doentias que sejam, por mais que você não goste do filme, em algum momento você vai dar uma risada tão alta que vai sentir vergonha de si mesmo.
Não é um humor requintado, não é um humor inteligente, nem britânico. É um humor primitivo, físico e indecente. E é hilário.
E cheio de participações bacanas, a mais incrível delas é a do Jamie Foxx (que é especialista em participações pequenas em comédias sem noção) como o melhor amigo de Peter. A cena do café é a melhor de todas.
Pra ser melhor só se fosse com o Robert Dow...
Não, pera...
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