Dia 116 - Felipe Pereira 111
Duo Date - 2010
Dir: Todd Phillips
Elenco: Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan
Um sujeito, Peter (Robert Downey Jr. Yeheeey) tem como
objetivo ir de Atlanta a Los Angeles de avião e encontrar com a esposa para que
possa acompanhar o parto de seu primeiro filho. Tudo seria fácil e rápido se no
caminho do aeroporto um sujeito chamado Ethan (Zach Galiafianakis) não houvesse
cruzado seu caminho. Mas ele o fez. Não só o fez como também trocou de malas
com Peter (sendo que havia um cachimbo de maconha na mala de Etan), fez com que
o cara perdesse o avião ao falar sobre bombas e terroristas e ainda fez com que
o sujeito ficasse sem mala e sem dinheiro pra voltar pra casa tendo como única
opção voltar de carona num carro alugado.
Com Ethan.
Isso é só os dez primeiros minutos de Um Parto de Viagem.
E quem inventou esse título merece uma porrada. Na história o personagem do
nosso querido RDW (admita, você adora esse sujeito) tem de chegar de um ponto A
a um ponto B dos Eua e, no caminho, se envolve com traficantes, sofre acidentes
de carro, apanha, se perde, vai parar na fronteira do México... Tudo por que
Ethan atrai a desgraça para si e para os que o rondam.
Detalhe: o sujeito é um aspirante a ator (e seu sonho é trabalhar
em Two And A Half Man) que carrega um cachorro (acho que é um pug) dentro de
uma bolsa pra todo canto.
Uma das coisas que eu uso pra atrair pessoas para Duo
Date é dizer que ele é estrelado pelo “gordinho do Se Beber Não Case”, não falha
nunca. Outra coisa é dizer que o diretor é o mesmo! Aí o interesse só aumenta.
Eu particularmente acho UPDV bem mais engraçado, explicitamente engraçado, que
o filme anterior do cara. É um humor mais escrachado, mais sem vergonha (se é
que é possível) e tem o Robert Downey Jr...
Sério, tirando fora meu fanatismo pelo sujeito, ele dá um
plus ao filme, como diziam os antigos, dá um “chablau”. O cara é inacreditável,
tem um mau humor hilário, nas mãos de Todd Phillips, diretor que também faz uma
ponta no filme, o cara perde o limite.
Nada tem limite no humor de Todd Phillips se é pra fazer
rir. O cara vai fazer piada suja, o cara vai fazer piada constrangedora, piada
sexual, se é pra fazer rir ele vai colocar um cachorro se masturbando ou o
Robert Downey Jr esmurrando uma criança e você vai estar tão na vibe do negócio
que vai achar a maior graça.
Até piada de maconheiro o cara faz bem. Aprende Seth Rogen.
É um negócio absurdo o nível e a quantidade de situações
malucas nas quais os dois se metem. E é simplesmente impossível não rir delas,
por mais doentias que sejam, por mais que você não goste do filme, em algum
momento você vai dar uma risada tão alta que vai sentir vergonha de si mesmo.
Não é um humor requintado, não é um humor inteligente,
nem britânico. É um humor primitivo, físico e indecente. E é hilário.
E cheio de participações bacanas, a mais incrível delas é
a do Jamie Foxx (que é especialista em participações pequenas em comédias sem
noção) como o melhor amigo de Peter. A cena do café é a melhor de todas.
Pra ser melhor só se fosse com o Robert Dow...
Não, pera...
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar no 01Pd! Seja bem vindo e volte sempre!