Michel 47. Dia 51.
A galera gosta de rotular. Isso me deixa fulo da vida.
Abrir a boca/privada para dizer que Damien Rice é indie é diminuir a obra do cara. É tentar enfiar ele nos moldes de uma indústria fonográfica na qual ele não acredita.
Damien Rice é música, meus caros. E vai muito além de uma simples canção tocada demais (e assassinada em versão por Simone, a undead mais famosa da música brasileira.).
"...what I give to you
Is just what i'm going through
This is nothing new
No no just another phase of finding what I really need
Is what makes me bleed..."
"E o que eu realmente preciso é daquilo que me faz sangrar..."
Cara, essa é uma daquelas frases memoráveis que eu gostaria muito de ter escrito.
"O" (2002) é um disco que discorre (hehehehehe... não pude evitar) sobre a vida, sobre a paixão, sobre sangrar. Sobre amar de longe, sobre roubar corações, sobre trair e perdoar, sobre deixar ir. É um disco para ser ouvido sozinho, com fones de ouvido de alta fidelidade. É um disco para se mergulhar e se esquecer da vida.
Todas são excelentes, da primeira à última. E Lisa Hannigan nos vocais junto com Rice... cara, a voz dela é a voz de um anjo. As vozes deles (Rice tem um timbre de voz rouco e baixo, Lisa canta como uma manhã de domingo) casam-se perfeitamente, o que dá ao álbum uma característica surreal difícil de se encontrar.
Lisa Hannigan: Que linda... e a voz? Ahhh... |
Puxa...
Não tenho muito o que dizer sobre esse disco maravilhoso, pois ele se defende sozinho - e muito bem.
Classificação:
Até a próxima, queridos e queridas que ousam acompanhar o 01PD.
P.S.: Até hoje fico arrepiado ao escutar "The Blower's Daughter".
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