sexta-feira, janeiro 04, 2013

Duna, de Frank Herbert

Postagem Extra de Sexta - Duna, de Frank Herbert

“Arrakis-Duna-Planeta-Deserto.”
Imagine o lugar mais inóspito do universo, areia e pedras por todos os lados, tendo como recurso natural mais escasso o bem mais essencial para o surgimento e a manutenção da vida.
Agora imagine que este mesmo lugar é infestado por vermes gigantes, que podem chegar a quilômetros de comprimento, e que se movem pela e na areia, comendo qualquer coisa que se manifeste sobre a superfície.
Agora imagine – mais ainda – que este planeta é a única fonte de uma substância que tem efeitos medicinais e a capacidade de estender o período de vida das pessoas, a Especiaria Melange.
Este planeta chama-se Arrakis, mais conhecido universo afora como Duna.
O planeta Duna serve, ao mesmo tempo, de plano de fundo e de personagem nesta que é considerada a Opera Prima da ficção científica. Seu autor, Frank Herbert, desenvolve neste livro uma trama complexa e rica, pontuada por política, religião, psicologia, ecologia e filosofia. A história é tão bem construída e amarrada que chega a dar raiva não encontrar um simples erro ou omissão.

Paul Atreides
Paul Atreides é o filho único do Duque Leto Atreides, soberano de Caladan – um planeta quase aquático de tanta água que possui. Sua mãe é Lady Jessica, concubina de Leto e uma Bene Gesserit – uma organização que busca encontrar, através de cruzamentos genéticos entre seres humanos, o Kwisatz Haderach, o Encurtamento do Caminho, aquele que será capaz de vislumbrar além do espaço e tempo masculino/feminino.
O Duque Leto é intimado - pelo Imperador do Universo Shaddam Padisha IV - a tomar Arrakis como seu feudo. Quando o Duque Leto resolve, apesar dos riscos, aceitar a “proposta” do Imperador, cai nas mãos do poderoso – e em minha opinião, um dos melhores vilões desde sempre – Vladimir Harkonnen.

Barão Vladimir Harkonnen
A chegada da família Atreides em Duna inicia uma das sagas mais fabulosas já escritas por um ser humano. Frank Herbert estende a maestria de seu trabalho com os Atreides por seis livros, numa história que dura milênios, com personagens cativantes, enigmáticos, complexos e profundos.
Frank Herbert lançou Duna em 1965. Este livro ganhou os mais importantes prêmios da categoria de ficção-científica, e tornou-se um dos livros mais lidos e vendidos do mundo.


Eu comprei o meu (uma segunda edição, da Editora Record) há pouco tempo. Meu Precioso!
Não leu? Leia. Na Internet você encontra Duna em forma de pdf, epub ou doc. Tem uma leitura de nível médio de dificuldade, mas que é fluída e envolvente. Prepare-se para encontrar o melhor livro da sua vida, e frustrar-se por nunca mais achar algo que seja do mesmo nível.


Classificação/Análise: Domingo Na Praia Com A Galera, E Amanhã É Recesso e Terça É Feriado.

Um abraço Arrakiano deste que se auto intitula Ladrão de Almas,
E até amanhã.
Sonhem com Duna.

P.S.: Não falo aqui dos livros escritos por Brian Herbert e Kevin J. Anderson (que expandem o universo de Duna) por considerá-los sacais e pretensiosos. Eu tentei ler mais de um e dormi na segunda cena. Se tiver alguém que goste aí, por favor, se pronuncie.

P.S.2: O filme de David Lynch não é para ser considerado um filme fiel e que faz justiça aos livros. Nem as séries do Sci-Fi Channel.

E acho que é só.

Um comentário:

  1. Sou fã da saga Duna desde que assisti ao filme na casa de um grande amigo em 96. Duna, de David Lynch, apesar de renegado por todos foi o filme mais imaginativo que eu havia assistido are então.

    Mas foi ao ler o livro que entendi por que ele é tão renegado, ja que o livro é infinitamente mais complexo e inteligente que qualquer adaptação poderia ser...

    Bem, quanto aos livros de.Brian Herbert... Eles estao cheios de otimas idéias, apenas os autores não sabem dar o prosseguimento e encerramento adequados, já que por mais que tentem não tem a mesma capacidade.

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