quinta-feira, janeiro 31, 2013

O Voo do Navegador - Filme - Semana dos Convidados

Carlos Alberto 01. Dia 31. Semana dos Convidados.

Por Carlos Alberto

 Em meu coração e mente infantil, graças a Deus e ao Papai Noel, os Anos 80 serão para sempre um “universo paralelo” com uma história que nunca terá fim. Então, aqui dentro, nenhum evento daquela década, sejam filmes, bandas, músicas, brinquedos, fatos, ficções, a morte do Tancredo, mesmo que nem lembre direito, cada segundo daqueles anos será cósmico, mágico. Talvez os mais velhos ou os mais novos tenham, ou terão, também uma eterna era de ouro para exaltar como faço agora. Mas, posso garantir, sem dúvida: a minha Era de Ouro, e sei que a de muitos que passam a vista nestas linhas agora, é, e sempre será, a Década de 80.

Inicio no 01pordia imensamente agradecido pelo convite. Pressinto um futuro de muitas belas aventuras culturais neste espaço tão interessante, que talvez já ultrapasse sua fase de experimento e se consolide como uma página de muito sucesso em enorme e crescente potencial. Posso estar acelerando minhas expectativas, às vezes eu viajo mesmo na velocidade da luz, porém, as palavras têm poder, não é mesmo companheiros de jornada?

E por mencionar a velocidade da luz, e também pelo Michel ter tido o providencial abuso de pedir um texto a ser entregue em menos de 24 horas, um absurdo pra minha falta de experiência, (Obrigado Michel! rsrs) hoje trago uma lembrança épica das tardes viajando no Cinema em Casa do SBT, depois do almoço e antes da merenda:

'O Vôo do Navegador' (1986).

Caras! Minas! Eu-vi-a-ja-va-demais com esse filme!

Realiza:

Que eu me lembre, 'O Vôo do Navegador' foi um dos primeiros contatos que tive com 'o paradoxo dos gêmeos', aplicação prática da viagem no tempo, teoria da relatividade, e coisas do tipo, além, é claro, do Supremo Senhor desse tema nas telas, na minha opinião, 'De volta para o futuro'.

David cai um buraco (Alice? rs) e desmaia. E acorda fora de seu tempo com oito anos de diferença. É muito louco fechar os olhos com 12 anos em 1978 e abrí-los ainda com 12 em 1986! E aí começa a jornada que faz a gente esquecer que às 3 da tarde é hora do café com pão: David procura seus pais, se depara com sua casa, mas já se passaram 8 anos, e tudo mudou radicalmente.


 A NASA, sempre sabida, encontra uma nave perdida em outro ponto da Flórida, e fica logo sabendo do menino Navegador. Como sempre acontece, começa o velho joguinho de caça à cobaia, já que David, com a ajuda da gataça Sarah Jessica Parker, que interpreta a louraça de mecha roxa, Carolyn, foge do laboratório atendendo os apelos telepáticos de Max, o “Dr. Spock” do “limão prateado voador”, uma das mais belas naves alienígenas que já vi num filme, que aliás me faz perguntar se o 'G' impresso em cada degrau de sua escada líquida não seria o da marca registrada da Grow, lembram? Uma das melhores fabricantes de brinquedos de todo o universo! Rsrs


 Max é outra figuraça! Também quer voltar pra casa, recolher os mapas estelares na mente de David e prosseguir com sua missão de análise, como faz a Enterprise, vocês sabem como é essa bagaça de explorar as fronteiras finais de qualquer fim de mundo que aparece.

No decorrer da estória dá pra sacar as influências de outros filmes do gênero na época, eu só vim perceber isso hoje, quando assisti de novo, no Youtube, um salto quântico no tempo, da TV de 20 polegadas pra tela fina de um notebook, quase 20 anos depois! Assistam e tentem perceber as tomadas e citações que lembram desde E.T. a Contatos Imediatos do 3º Grau. Há quem não goste disso, eu não tenho nada contra.

Na pesquisa vi que 'Flight of The Navigator' foi um fracasso quando lançado. E o Joey Cramer, que não é o baterista do Aerosmith (Kramer), só participou de uns poucos filmes, inclusive um onde representou um menino que se tornaria o “namorado” da personagem Cro-Magnon de Daryl Hannah no filme The Clan of the Cave Bear, 1980, no Brasil, 'Ayla, a filha das cavernas'. Mencionei esse por causa de uma cena memorável da Daryl Hannah, mas que não tem nada a ver com o texto de hoje, então, que a vossa curiosidade os guiem sobre essa tal cena... rsrs.

Também vi na pesquisa que a Disney está pra fazer um remake dessa pérola oitentista que “desenterramos” hoje no 01pordia. Torço pra que esbagacem na produção e acrescentem mais uns 40 minutos! Acho que ainda dá pra encaixar muitas ótimas cenas, em um roteiro que, apesar de hoje ter me soado pouco complexo e pouco instigante, claro, pra minha velhice-ranzinza-pós-30, faz com que essa mesma “simplicidade” ainda seja cativante, e mantem a estória com aberturas pra deixá-lo um filme ainda mais interessante, ainda mais se o assisto, tanto o original quanto o possível remake, com o coração voltado no tempo, lá pra 1988, sei lá,


 Nem me lembro mais...


Classificação:





Semana que vem, ainda “exalando” Sessão da Tarde, mais uma relíquia das estrelas...

Valeu 01pordia!  
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Carlos, seja bem vindo ao 01PD! É, eu sei que o prazo foi apertado, mas... se na pressão foi essa qualidade, imagine com tempo, hein?

Excelente texto, excelente filme, excelentes lembranças... sinto-me do mesmo jeito em relação aos 80's. Abraços a todos!

P.S.: Alguém aí duvida da qualidade do time do 01PD? Se sim, reveja seus conceitos!

4 comentários:

  1. Valeu Michel! Foi um desafio massa! Muito Grato pelo espaço e vamos em frente! Abraços 01pordia!

    ÔÔÔUUUYEEAAHHH!!! ^^D

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  2. Vou repetir a palavras do Michel se sob pressão rendeu essa joia, imagino o que virá. Também bateu saudade por lembrar esse filme que eu já havia esquecido.

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    1. Valeu Delion! =D Me diverti muito na construção desse texto, deve ser por isso que ficou tão legal! E eu tô besta de ter dado tão certo! ^^P

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  3. Muito bom!!! Faz lembrar o quão incrível eram os filmes de antigamente...

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