Michel 12. Dia 12.
Eu sempre comentei com meu amigo e Mestre Assis Oliveira: "Cara, a Norah Jones não precisava ser tão linda". Por quê?
Pelo talento. Pela voz. Pelas escolhas.
Este "... Featuring Norah Jones" é o primeiro disco-coletânea postado/analisado por mim aqui no 01PD. E é um disco fantástico. Norah se combina com seus convidados anfitriões com humildade e verdade, entregando-se às músicas com a habitual eficiência e paixão. Vibramos ao ouvir Norah cantando com o Foo Fighters, sua voz se harmonizando de maneira perfeita à serena voz de Dave Grohl em "Virginia Moon; sua voz de diva do Jazz combinando-se de maneira orgânica e natural à de Willie Nelson em "Baby, it's cold outside"; Sua voz feminina e decidida cabendo de maneira redonda e certinha à balada "Little Lou, Ugly Jack, Prophet John" de Belle and Sebastian...
O que quero mostrar aqui? A versatilidade dessa menina, sua riqueza, sua... pureza. A voz de Norah é pura, sem malícia, cheia de esperança e alegria, mesmo quando vem mesclada com uma melancolia - natural - feminina.
Escutar este álbum é um doce prazer. Cada faixa é uma surpresa em si, e mesmo as músicas que não se definem como principais tem um sentimento inegável de paixão.
Escutem após um bom encontro com os amigos, cheios de álcool, tentando postar algo coerente antes de deitar e desmaiar no dia seguinte.
É um disco amigável, colorido, bonito. Gostoso de se ouvir. Enjoy!
Classificação:
Abraços etílicos do Ladrão que tanto quer bem a vocês.
Boa Noite e até amanhã!
Porque amanhã é Domingo e só por isso podemos embarcar em devaneios etílicos. Mas todo dia e dia Norah, uma overdose dela nunca é demais. É isso mesmo, por que ela tinha que ser tão dolorosamente bonita além do talento e da voz? Porque em matéria de sedução o diabo sempre coloca todas as armas na mesma trincheira. E que se dane os mortais por que Norah vai ser sempre eterna em talento e beleza.
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