sábado, janeiro 24, 2015

Gotham Episodio 12 - What The Little Bird Told Him

Um eletrocutador causa problema em Gotham City enquanto as coisas esquentam entre as gangues mafiosas.


É hora do botão reset em Gotham e isso não é necessariamente uma coisa ruim. "Um passarinho me disse", o titulo desse episódio, embrulha alguns enredos secundários e volta alguns outros para o status quo do resto da temporada. Nem sempre funciona, mas como os últimos dez episódio deixaram a série, ele pelo menos parece deixar as coisas em um lugar onde eles podem pisar no acelerador e fazer alguns fogos de artifícios até o seu final.

Gotham tem um desses momentos bons que é a cara de Gotham e essa noite um deles bateu direto no portão. Eu sou muitas vezes cruel com esta serie, mas pelo menos uma vez por episódio, há pelo menos uma cena em que as coisas se encaixam e me dizem que a série tem potencial para brilhar. Às vezes, é mais que uma cena, e as vezes são coisas irritantemente curta. Esta noite foi um daqueles momentos.

Já havia algo na abertura. Um trem rápido pelo elevado, uma canção e um filtro de luz que traz o dia para baixo e triste, a cintilação neon das vitrines. Dois vilões genuínos, apesar de estarem muito abaixo na cadeia alimentar dos batvilões, até sutis (para os padrões de Batman) não é bom, mas funcionou.

"Um passarinho me disse" é, pelo menos para a metade do episódio uma continuação de "Rogues Gallery". Estamos de volta com Jack, que os documentos de Arkham apontam como o Eletrocutador e Aaron, os seus músculos. Eles estão em busca de alguns antigos parceiros de Jack, de quando ele era um ladrão de bancos e que o deixaram de fora da partilha do dinheiro e dentro da cadeia. Por mais clichê que pareça, ele é na verdade, ainda menos interessante quando colocado para rodar, mesmo quando é revelado que um dos alvos de Eletrocutador é Sal Maroni.

Veja, Jack e Aaron são os bodes expiatório para a volta de Jim ao DPGC. Após um confronto verbal com um comissário extraordinariamente desinteressado. Gordon consegue um prazo de 24 horas para prender Jack e Aaron. É isso, ou voltar a limpar a sujeira em Arkham Asylum. McKenzie (Jim Gordon) faz o seu melhor com sua autoridade louca, que aparentemente sabe das coisas sem saber de nada, e é divertido se você não pensar muito sobre isso. É apenas mais um daqueles momentos em que eu não sei de quando, ou por que um bom trabalho policial é recompensado e porque os personagens agem da forma que agem nesta serie. É claro que ele vai conseguir e tudo voltará a ser como antes no departamento de policia.

Isso é bom e necessário, mas então porque aquele desvio na primeira metade do episódio em Arkham Asylum em primeiro lugar? O problema com a desclassificação de Gordon é que para uma série tão jovem, particularmente, se sente que aquilo poderia ter sido guardado para mais tarde com melhor efeito, isso não poderia ser parte da história de Jim, ainda. O outro problema, é que agora que fizeram, não vão poder fazer novamente. Eu tenho certeza que vamos ver Bullock e Jim.

A boa noticia é que temos menos de Barbara esta semana. Ela vai visitar seus pais incrivelmente finos e um tanto arrogantes, presumivelmente para ficar por um tempo, e foram os cinco minutos mais dificeis que eu já vi na TV nos últimos anos. Pelo menos tiraram o foco dela da novela romântica massante que ela viveu recentemente. Ainda não tenho certeza se a substituição de Barbara com a jovem morena no romance com Gordon sera o melhor material que veremos, mas sera esperara pra ver.

Você lembra do que falei sobre a abertura desse episódio, que foi um vislumbre que poderia ser grande para Gotham? Sim, bem, a cada minuto na tela com Edward Nygma cristaliza tudo que a série faz de errado. Dialogo horrível, prenuncio ridículo e um personagem interpretado de forma tão abrangente que é impossível imaginar como ele se tornará o que conhecemos, o que ele terá que fazer para vestir calças verdes justas com sinais de interrogação. As cenas com Nygma e Ms. Kringle são insuportáveis.

Não há mais boas noticias, no entanto, é tempo de guerra de mafia em Gotham. A capa do Pinguim é soprada com Maroni (embora de uma forma bem forçada) e Fish Mooney e seu relacionamento com Falcone vai para baixo. Pobre Liza, deveria ter ido para o sul quando teve a chance. Assim como devolver a mesa de Gordon fez a série mais forte, trazer a bizarra e desmedida história de Liza ao fim foi a decisão certa. Eu não posso dizer que foi particularmente gratificante ou surpreendente, mas estou feliz que acabou assim que a série possa se concentrar em sua dinâmica mais forte: as tensões crescentes entre Falcone, Maroni e Mooney.

"Não se preocupe em gritar por socorro, todo o seu pessoal foi morto" Isso foi muito "badass", na verdade, C'mon, Gotham, termine forte!

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