sábado, junho 07, 2014

10 Razões para você ver Penny Dreadful


UM SHOW DE HORRORES JÁ CONHECIDO COM AGILIDADE MODERNA


Estamos na metade da temporada de exibição de Penny Dreadful. E mesmo que em seu início haviam alguns indicadores de um possível desastre - era abertamente uma premissa de a liga A Liga Extraordinária um pouco mais vadia - tornou-se um espetáculo que proporciona surpresas divertidas com um verniz elegante. Eu não precisei, mas talvez você queira 10 razões que o convença a ver esse show de horror exagerado. E aqui vão elas:


10 - A ABORDAGEM NARRATIVA. Este é, reconhecidamente, o maior desafio da série. Mas também um dos seus maiores aspectos, é com coração que ela abraça as convenções do seu material de origem. Os personagem se entregam em conversas inteiras cheia de um prenuncio potente, ou um episódio sera estruturado em torno de um longo monologo entremeados de longos flashbacks. Claro que tudo isso É regido pelas regras do formato de TV - volta e meia ela faz círculos de volta para encaixar suas parcelas de acontecimentos e nos lembrar que ela é uma obra intrinsecamente de TV. Mas ela está, ao mesmo tempo, claramente acima das convenções e mais para um desejo de inovação. Se é isso que você quer ver, você esta com sorte.

09 - O ELENCO. Nesse departamento Penny Dreadful parece ter garimpado seu elenco de talentos para um longa de sucesso (Evan Grenn e Timothy Dalton) , com coadjuvantes britânicos não menos talentoso (Harry Treadaway, Rory Kinnear, Danny Sapani, Alex Price, Simon Russell Beale) e uma carta coringa (Josh Hartnett). Mas o conjunto que conta com nomes conhecidos da mitologia como Frankestein e Dorian Gray ao lado de personagens originais Vanessa Ives (Evan Green), Etanh Chandler (Josh Hartnett) encontra-se na posição invejável de ter tanta química no geral que quase todas as cenas tem uma energia de ressentimento tenso, conexão inesperada ou luxúria generalizada.

08 - VANESSA IVES. Embora não tenha que ser uma personagem em fuga, Vanessa o é. De acordo com Dorian Gray, ela é a coisa mais misteriosa em Londres. E o desempenho de Grenn faz com que isso seja verdade enquanto nos mostra que não é toda verdade. Green lutou no passado para encontrar personagens dignas de suas intensidade sombria, mas Vanessa é feita sob medida para ela e Green recebe mais que um personagem cuja sexualidade se desenvolve ao longo de marcos de uma história tradicionalmente masculina: o encontro informal, sem acompanhamento, o desejo com um ponto de uma trama potencial sem eclipsar o seu mistério central (ela esta sendo assombrada pelo diabo - que ocupa muito do seu tempo). Se a sessão espírita no episódio dois não lhe merecer uma indicação ao Emmy, seus momentos de tristeza aterrorizante devem fazer o truque necessário.

07 - COMO ERA A ÉPOCA VITORIANA. Em Penny Dreadful, nenhum detalhe do século XIX foi deixado de fora. Sessão espírita sob o disfarce de entretenimento de festa semi-respeitável? Tem. Uma manhã de passeio no jardim botânico depois de uma noite de diversão? Tem. Consultórios de médicos que mais parecem matadouros? Tem. Ambientes tão recheado com decoração "exótica" e de todos os matizes que Dorian Gray aponta como uma confusão para um estranho? Encenações do velho oeste americano como espetáculo ao ar livre? Teatro? Jornalismo marrom sobre crimes e forte sensacionalismo? Esta tudo aqui.



6. COMO NÃO ERA A ÉPOCA VITORIANA. Há uma teatralidade deliberada de muitas peças em conjunto e armadilhas históricas, e isso bem em linha com temas abrangentes do show de horrores públicos estabelecidos contra o privado. Fomos apresentado no episódio 2 ao teatro Grand Guinol, que vai ser muito útil no fornecimento de histórias com verdade acidental (Uma apresentação sobre Lobisomem? Isso soa como se estivessem tentando nos dizer algo). Mas este é um texto que se inclina para a versão em quadrinhos de Alan Moore de a Liga Extraordinária do que ao filme, em sua exploração dos danos por trás de tudo que acontece. Grandes discussões de exploração e conquista do mundo estão minando qualquer cor de heroísmo e deixa de ser uma fonte de megalomania. Victor Frankenstein foi fortemente confrontado com as complicações de tentar fazer o bem arrogantemente, por exemplo.

5. NINGUÉM NUNCA DIZ NADA A ETHAN CHANDLER. Raro é a série/filme em que um belo ator, mas mal-assombrado com um passado torturado e habilidades de luta é feito de modo tangencial para o enredo. Ele tem seus momentos (agora ele esta em um romance com uma tuberculosa e juntando-se a equipe em passeios sobrenaturais pelo underground londrino) Mas Penny Dreadful o está mantendo-o em fogo brando de uma forma deliberada, o que pode significar, que sua principal tarefa agora é esperar por informações que ninguém lhe deseja dar.

4. É ESQUISITO. Ocasionalmente olhasse para trás com o objetivo de se caçar Drácula/Nosferatu, mas está série se permite a tudo que é química de livre flutuação. Na verdade é um subtexto bastante aberto - Frankenstein e Caliban são as criaturas mais amargas do mundo, Vanessa e Mina são apresentadas em um episódio intitulado "Mais perto das irmãs", o que soa como algo terrível. Mas na semana que passada a série fez uma flexão para baixo e teve seu pérsonagem mais tradicionalmente masculino (Ethan Chandler, o Cowboy American), indo para casa com Dorian Gray para o que parecia uma noite de subtexto gay que acabou sendo extremamente um texto depois de umas doses de absinto. Se Vanessa e Mina estão em qualquer lugar por perto, nós estamos vendo uma série cujo personagem principal tem uma taxa de bissexualidade que está crescendo em direção aos 50%. Intrigante.




3. HÁ UM POUCO DE HORROR PARA TODOS. Se você está aqui para ver uma pilha de partes de cadáveres sangrentos, você não vai se decepcionar - tem algo assim presente na duas últimas semanas - mas há muito mais para as próximas. Se quiser drama há um pouco disso também, mas com um viés para o horror. Atentem, estou falando de horror e não de terror. E há o suficiente trabalho de câmeras assustador para quem procura um sentido rastejante de desconforto geral. Esta série se revela estranha assim que a câmera começa a se mover, sera que você está pronto para o pior?

2. QUE BONITO É. Isso ajuda na estrutura da série e revela sua tecitura óssea por baixo das camadas de narrativas que tendem a mudar a cada episódio como é natural numa série televisiva, mas Penny Dreadful, definitivamente, tem algum dom visual.



1. QUANTO AINDA HÁ PARA CONTAR. Olhando para a enorme densidade da trama ela já foi agitada através até mesmo dos momentos de calma da série, o que é uma configuração para algo mais assustador para frente. (Elas acaba de ser renovada para mais uma temporada). Mas um dos melhores truques da série é o tratamento que ela confere e como ela trata Ethan - dizendo apenas o que precisamos saber, e deixado-nos em tentativas de adivinhar o resto. Penny Dreadful tem apenas um escritor em seus créditos (Jonh Logan), o que é um bom augúrio quando se tenta considerar toda essa conversa para ganhar tempo. Pressente-se que tudo visa a nos conduzir para um objetivo central, que não fazemos nem ideia do que seja. Bem jogado, show.

Um comentário:

  1. Desde que vi o trailer me chamou a atenção, a série é muito atraente, mas às vezes parece um pouco intensa é muito atraente e bem feito com uma proposta script também a parte visual é excelente.

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