Vim falar para vocês dessa vez de
um dos meus livros favoritos desde a adolescência e que já reli pelo menos umas
quinze vezes: Orgulho e preconceito.
Uma das principais lições que
aprendi ao ler esse livro é que as aparências enganam e que não devemos nos
deixar levar sempre pela primeira impressão que temos de alguém. Pelo menos é
assim com a mocinha Lizzie, a minha preferida de todas as mocinhas da autora
Jane Austen.
Lizzie Bennet pertence a uma
família que está ameaçada de perder sua propriedade, pois o pai não teve nenhum
herdeiro homem, só mulheres, e naquela época as propriedades passavam de homem
para homem, para o parente mais próximo.
No caso dos Bennets sua casa
passaria no futuro pra um sobrinho do pai de Lizzie, que resolve visitar a
cidade para conhecer sua futura casa e escolher uma esposa, de preferência entre
suas primas.
Este enredo se torna ainda mais
envolvente com a chegada ao vilarejo do senhor Bingley, um cavaleiro solteiro e
com boas posses, o que chama atenção de todas as jovens solteiras,
principalmente das mães que tem filhas em idade de casar.
No baile dado para dar boas
vindas ao cavaleiro, o senhor Bingley vai ao lado da irmã e do amigo senhor
Darcy. É nessa festa que Lizzie e Darcy se conhecem, e os dois tem uma espécie de
antipatia mútua a primeira vista.
Contudo, os sentimentos de Darcy vão
mudando ao conhecer melhor Lizzie, e ele ao se ver apaixonado a pede em
casamento, mas para surpresa dele a garota diz não.
Vários acontecimentos levam a
garota a não aceitar o pedido, situações que poderiam ter sido evitadas se ela não
tivesse se precipitado em seu julgamento sobre ele.
Durante a leitura você se
perguntará quem está falando a verdade e os motivos que levaram cada personagem
a agir da maneira que agiram, e só o que posso dizer é que eu me apaixonei
desde o começo pelo lado meio ranzinza do Darcy.
Para quem ama romance é uma ótima
pedida e prova que um bom livro é atemporal, fazendo você conseguir se
identificar com os personagens mesmo não vivendo as mesmas situações que eles
viveram, pois os principais conflitos desse livro são sobretudo humanos e
permanecem conosco não importa a época.
Eita! Bota pra moer, Daniely! Parabéns!
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