quinta-feira, maio 09, 2013

Guerra é Guerra

Dia 129 - Felipe Pereira 122
This Means War - 2012
Dir: McG
Elenco: Chris Pine, Tom Hardy, Reese Witherspoon

É meio chocante: num dia você tá num drama italiano belíssimo, no outro você tá numa comédia britânica hilária e então, no dia do Show do Paul McCartney, no penúltimo dia da provável pior semana da vida, você tá vendo uma comédia romântica com a Reese Witherspoon. Por que? Tempo, principalmente. Cheguei tarde em casa, resolvi umas coisas do trabalho e me restou cerca de 3 horas para a meia noite. O fato é que, num mundo em que o facebook existe, um filme de uma hora e vinte facilmente se transforma num épico medieval de seis horas e meia. Principalmente quando ele amarga seu desinteresse e seu total desprezo, mas, ei... Até que não é tão ruim assim...
Na verdade, toda a parte que não envolve a... Caramba, sério que o trabalho mais notável da Reese Witherspoon é Legalmente Loira? Quer dizer, tem Johnny e June, mas ela é o de menos naquele filme. Mas como eu dizia, toda a parte que não envolve a Reese Witherspoon, focando no bromance... eu tenho um problema gravíssimo com sinopses, cês já notaram?
Sinopse:
Dois agentes secretos de uma instituição dessas de super espiões americanos: um deles é um mulherengo desvairado e o outro é um cara que se casou, teve um filho, se separou e virou um tio. O primeiro é o Capitão Kirk, o segundo é o Bane. Os dois trabalham na mesma agência e são praticamente um casal gay. Mas, um dia, os dois acabam se apaixonando pela mesma mulher: Reese Witherspoon. O que é anormal, por que ela tá no mesmo nível de degradação da Cameron Diaz...
E, como agentes secretos sérios, centrados e, principalmente, secretos que são, nada mais profissional e maduro que disputar o amor da mulher... Usando recursos da agência para acabar com a concorrência. Os dois chegam a colocar duas esquipes de inteligência pra investigar a vida dela. É esforço demais por uma mulher tão qualquer coisa! Quer saber como turbinar esse negócio? Coloca a Scarlett Johansson como Viúva Negra no lugar dela! Dois agentes secretos disputando o coração de uma assassina que foi designada para mata-los! Olha que genial!
Enfim, como eu dizia, o filme não é tão asqueroso como eu pensava, é até bastante divertido.
Tirando toda a parte de comédia de mulherzinha e... Cara... Esse McG tem problemas! O cara tem potencial! Nós vimos em Exterminador do Futuro 4 que ele quase tem talento, quase é capaz de fazer um bom filme, então alguém me explica o porquê de esse desgraçado ficar insistindo nesse tipo de coisa! Panteras, Panteras 2, agora isso...
Mas enfim, a boa surpresa é que o Chris Pine e o Tom Hardy funcionam bem pra caramba juntos. Os dois fazem aqueles amigos mais que amigos, aqueles caras que tem um relacionamento tão bem resolvido que beiram o homossexualismo, mas não chegam às vias de fato. E isso pode soar meio estranho, mas é bem menos bizarro do que parece. E eles acabam segurando o filme, Chris Pine completamente canastrão (um canastrão funcional) e Tom Hardy levemente forçado tentando transparecer uma ingenuidade que... Eu costumo agregar importância demais a coisas insignificantes... Como é que eu uso a palavra “transparecer” nesse texto? Eu podia poupa-la para quando fosse falar sobre Árvore da Vida!
Resumindo: boas cenas de ação (até o paintball é bacaninha), dois bons atores (e uma atriz meia boca) e uma trama que foca no absurdo e em humor pastelão, mas com um bom ritmo e um diretor quase competente. Ah, sim, tem uma subtrama bem desnecessária envolvendo um vilãozinho meia boca interpretado pelo bastardo Til Schweiger que quer vingar a morte do irmão. Aquela reviravoltazinha bem barata... e Toca Sabotage e How You Like me Now, isso dá um up em qualquer filminho meia boca.
Colocando assim na balança...
3 Luas? 
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