"Hold The Door/Segure a porta" são palavras que irão tornar este um dos episódios mais memoraveis da historia do trono. Mas uma frase que poderia ser ainda mais reveladora seria: "Um servo não faz perguntas" diz Jaqen para Aria.
A Hodor, o servo final, foi negado muito mais do que a capacidade de fazer perguntas. Pressionado em décadas de escravidão, graças as andanças psíquicas de um certo jovem Stark em idas e vindas em Winterfell, agora o classificamos como um dos personagens mais comoventes de GoT. É tentador dizer que o seu sacrifício no final deste episódio foi muito nobre. Mas, para que isso seja verdade, não deveria ter sido dado a ele alguma escolha na matéria? Enquanto o reino está cheio de pessoas que querem servi-lo como Briennes e Jorahs, os corvos e os meisters, há ainda pessoas de inegável auto-determinação por causa de forças maiores.
Essas forças, sejam mágicas ou provocadas pelo homem, podem ter consequências que se propagam ao longo do tempo. A revelação de que "Hodor" é realmente "Hold the door" foi o último dos muitos exemplos de como o passado pode ser um boomerang retornando para o presente. Alguns desses exemplos eram pequenos: Sansa confrontando Mindinho por sua imprudência com ela; Tyrion convocando uma feiticeira com base no que viu em volantis; Arya assistindo uma versão distorcida do drama da sua família em um palco.
Mas também houve vislumbres de reconhecimentos atrasados em maior conta, ressentimentos de longa purulência contra o resto de Westero que podem orientar os Homens de Ferro em direção a Essos. A história do norte pode determinar as lealdades na próxima guerra entre Starks e Boltons. E as agressões antigas da humanidade, ao que parece, criou a invenção da super arma que são os caminhantes Brancos, a alegoria pura para qualquer número de problemas potencialmente apocalípticos que o mundo real de hoje enfrenta.
Tudo isso costura juntos o passado e o presente que resultou em um episódio excepcionalmente gratificante, que ofereceu o contexto crucial e convidou os espectadores a jogar fora o futuro da história. Os irmãos Grevjoy estão em fuga, enquanto o resto dos ilhéus habitantes das Ilhas de Ferro trabalham para se tornar um dos fatores que podem eventualmente, reprimir Porto Real. Brienne foi enviada para fazer o seu melhor movimento através do mapa mundo de Westero e trazer os Tullys de volta para a mistura. Enquanto o resultado do trabalho da casa dos sem-rostos em tentar assassinar Arya ainda é desconhecida, vê-la bater sua rival de muitas faces foi estranhamente animador porque ela deu a entender que ela, também sera em breve mais do que proficiente na arte requintada de bater sem armas.
Também animador: Dany, enquanto se despedia de seu escamoso amigo Sor Jorah, reafirmou a sua intenção de prosseguir em rota de colisão para o trono de ferro. Mas quanto tempo levará para ele chegar até lá? Em um nível, é divertido ver uma serva do Senhor da Luz aparecer em Meereen por que ela traz para o cruzamento um jogo de histórias distantes. Mas tudo mais sobre essa nova senhora de vermelho grita numa trama de arrasto. Porque diabos exatamente Tryon precisa de uma feiticeira vermelha para uma campanha de propaganda? Nós conhecemos o perigo de tentar aproveitar a religião como meio para fins políticos, tanto com a campanha desastrosa de Stannis como as operações de Cersei para garantir o poder em Porto Real. Desta vez a aversão de Varys para a magia pode ser a energia essencial necessária, mas, novamente a sacerdotisa parecia encantá-lo com bastante facilidade com os detalhes do seu trauma de infância.
A trama mais tentadora é a de sansa e os esforços de Jon para unir o Norte na retomada de Winterfell, que promete o tipo de politicagem que a série opera muito bem nos conflitos do bem contra o mal, em outras palavras... isso pode ser muito, muito preocupante. Na última vez em que o enredo fez Roob Stark marchar contra os Lennister, o Norte e toda gente se lembra o que aconteceu em seguida.
E não podemos deixar de mencionar a batalha na grande arvore que derrubou um numero grande de fortes e silenciosos operadores das tensões do reino, além de Hodor: Verão, o lobo gigante, a criança-folha e o personagem sem nome, ou o corvo de três olhos de Max Von Sydow, que foi despachado no mesmo arrasador movimento como seu personagem sem nome em o Despertar da Força.
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