Os criadores de Good Wife criaram uma sátira politica sci-fi que envolve cérebros explodindo, formigas alienígenas, e uma boa dose de pessimismo.
Braindead (Clinicamente Morto, é como eu traduziria) é algo feito para explicar ao que eu chamo de: O principio da insanidade na democracia americana no século 21, mas também poderia servir para a politica mundial.
Há um paradoxo em jogo na politica norte-americana de ficção feita na TV americana não-ficcional. Uma série deve ser feita para obter audiência, para se manter no ar e não deve alienar e ela não deve ofender. Ela deve fazer a audiência se deleitar com a política, sim, mas deve fazer isso evitando o partidarismo político. A maioria dos programas atuais sobre o tema no ar hoje (Madam Secretary, Parks and Recreation, House of Cards, Veep) tem feito uma dança delicada em torno dessa tensão, minimizando a política partidária, e sua penetração profunda na vida política americana, em favor de representações mais simples de mecanismos e maquinações "políticas". Se eles não fazem, e escolherem em vez disso, se deleitar com seu próprio partidarismo como na (in)formal famosa série West Wing, correm o risco tanto de atrair como de alienar seus espectadores. O resultado de tudo isso e acima de tudo mais, é uma série televisionada que nos apresenta não apenas a política ficionada, mas também higienizada.
Braindead é a exceção que acaba provando a regra. A série, que acaba de estrear na CBS, refere-se a sim mesma, em sua peças promocionais, como um comic-suspense ambientado no mundo político de Whashington-DC. É mais especificamente, no entanto, uma tentativa de ser uma sátira do sistema politico dos EUA em larga escala sci-fi, atado a todo corpo congressista, funcionários do congresso, constituintes e a mídia complacente do círculo, em sua orbita.
Sua premissa é esta: Laurel Healy (Mary Elizabeth Winstead) uma documentarista jovem de uma tradicional família de políticos, é subornada pelo pai para trabalhar por um período de seis meses ao lado de seu irmão, um senador democrata de Maryland no Capitólio. Laurel odeia política, recente-se de suas sutilezas e superficialidades, mas ela também, logo percebe-se, tem um talento para o comercio da família, será que ela vai acabar sendo tragada por este mundo? Será que ela vai também fazer suas ofertas apesar de sim mesma? Será que ela vai ser forçada a andar na linha, por vezes extremamente fina que divide o partidarismo do idealismo? Sim, sim. E sim.
Mas esse é um House of Card/Scandal/Veep clinicamente morto. Um outro lado, o outro lado muito mais atraente destes. Durante a primeira semana de trabalho de laurel nesse mundo, um erro de trabalho ameaça uma paralisação da maquina de governo enraizada nos teares do partidarismo e uma ameaça vindo do espaço desembarca em Washington. Os rastejantes são como nossas formigas, e eles tendem a atacar, através de dutos e janelas abertas, em ondas de computação gráfica. E, para assegurar uma metáfora, eles fazem o seu trabalho, ao que parece, principalmente, infiltrando-se nos cérebros das pessoas. (Assim o título já se mostra aqui com muitas e muitas piadas que se firmam sozinhas no episódio piloto a cerca das pessoas perdendo suas mentes)
A infecção parasitaria-zumbi não desgastada das formigas espaciais podem causar, 1) uma explosão interna nos cérebros de suas vitimas com uma lama escorrendo por seus ouvidos, ou 2) permitir que as pessoas vivam com elas apenas superando alguma forma de auto-extremismo. Assim em seu primeiro episódio, uma vitima do número dois, um representante da estipe política, o senador republicano Red Wheatus (Tony Shahoub), para a bebedeira e se torna um caucasiano mais liberal em sua orientação política. Outra, uma mulher mal-humorada, eleitora do senador Healy, manisfesta sua infecção, tornando-se absolutamente estapafúrdia.
A mecânica da infiltração das formigas fica extremamente clara (há uma longa cena em que vemos o cérebro do senador Wheatus estalando para fora, intacto, através de seus ouvidos no ponto em que ele explode). Braindead com esse título e definitivamente como a premissa da série sugere, é em partes iguais pessimista e caprichosa. Ela libera você da necessidade imediata de realismo ou uma semelhança disso. Braindead, como explicitado em sua divulgação, é-lhe trazido pela equipe de Michelle e Robert King e o produtor Ridley Scott. que promoveu uma revolução silenciosa na CBS com Good Wife, e trouxe o prestigio do cabo para os dramas da rede.
O episódio piloto começou com uma montagem de Donald Trump e Hillary Clinton (Ele também começa culpando a invasão das formigas alienígenas a partir do meteoro que caiu na Russia em 2013. E a trama de seus primeiros episódios toma pesadamente emprestado as paradas do serviço publico americano ocorridas em 2013 e 2015). A série teve uma abordagem ampla para sua premissa de rasgar manchetes: trouxe todas essas condenações do "não fazer nada no congresso", e todas essas pesquisas de medição de insatisfação das pessoas com o seu governo. Uma atmosfera cultural geral que leva as frustrações e fracassos da democracia americana e faz um show dela.
O problema com isso, porém, é que Braindead nunca, na sua execução da a impressão de que realmente está zombando do sistema político americano. Ela serve-se de todas as coisas que você esperaria de uma sátira politica, as traições, os dramas, as piadas as custas de funcionários puxas-sacos, mas nunca combina-os com habilidade suficiente para sugerir um conhecimento profundo do que é necessário para fazer uma crítica verdadeiramente mordaz.
Brainded pode ter apanhado muito de sua comédia através de empréstimo dos eventos do mundo real, o episódio de estreia, no entanto, também toma emprestado pesadamente do West Wing. É uma linha muito fina de homenagem a uma ex-serie ou apenas simplesmente um derivativo zombeteiro. Neste caso é difícil dizer qual é qual. Brainded tem tons selvagens de cérebros explodindo, momentos de monólogos sobre idealismo político e se aproxima sem nunca aglutinar em sua garantia ideológica com West Wing ou muitos outros programas as sua tramas e sua mensagens. (Mesmo Invasion of the Body Snatchers/Invasores de Corpos, que parece também ter sido inspiradora de Braindead, canalizando ansiedades contemporâneas sobre o comunismo e os sacrifícios que advêm um governo coletivo). Braindead, em vez disso, é agressivamente apolítico. Evita alienação política por meio de, vocês ja sabem, Aliens reais. Ela navega no paradoxo da TV partidaria zombando do partidarismo.
Ele também carece de qualquer sentido obvio de convicção sobre o mundo. Na tentiva de zombar de um sistema que já é bastante eficaz em zombar de si mesmo, ele parece não saber para onde ir. Há um certo niilismo para o conjunto da empreitada. Braindead orgulha-se, de sua proximidade com o mundo real, para manchetes e eventos, para a vida vivida por muitos de seus espectadores. É sobre o Congresso e a Presidência e os meios de comunicação. É co-estrelado por Donald Trump e Hillary Clinton, esses parecem ser alvos maduros para sátira, e no entanto, sem convicções para reforçar em si mesmo uma visão coerente do que seria uma alternativa melhor para Donald Ttump e Hillary Clinton, todo mundo fica escarnecido, de forma igual. Todo mundo fica acusado, de alguma forma, de possuir um cérebro amortecido. A postura de Braindead é de pessimismo em igualdade de oportunidades: Os políticos são os piores! O Governo é terrível!
O que isso significa é que não é apenas um "comic thriller" que é apenas ocasionalmente comédia, e muito menos ocasionalmente emocionante; ele também equivale a uma sátira política que acusando todo, acusa ninguém. Os alvos finais da piadas aqui são "partidários", mas se esse for o caso, então a democracia americana tem outra piada na loja: São partidários que tendem a serem ouvidos, e que tendem a ter influência, que tendem a ser ouvido, que tendem a determinar o que a "American Democracy" vai ser. Braindead pode vangloriar-se de sua relevância rasgada das manchetes, o problema, porém, é que as manchetes do momento são sobre Trump, sobre o terrorismo, sobre a desigualdade, sobre o que o EUA serão no futuro e não revela nada do quão destrutivo o pessimismo pode ser (E aqui, estamos, os brasileiros no mesmo barco). O sistema democrático real sera satirizado nos próximos outros 12 episódios de Braindead desta temporada, envolvida por uma luta pelo seu próprio futuro, para elevar as expectativas, por vezes, a melhor coisa que se pode ter da política é a paixão do partidarismo
A mecânica da infiltração das formigas fica extremamente clara (há uma longa cena em que vemos o cérebro do senador Wheatus estalando para fora, intacto, através de seus ouvidos no ponto em que ele explode). Braindead com esse título e definitivamente como a premissa da série sugere, é em partes iguais pessimista e caprichosa. Ela libera você da necessidade imediata de realismo ou uma semelhança disso. Braindead, como explicitado em sua divulgação, é-lhe trazido pela equipe de Michelle e Robert King e o produtor Ridley Scott. que promoveu uma revolução silenciosa na CBS com Good Wife, e trouxe o prestigio do cabo para os dramas da rede.
O episódio piloto começou com uma montagem de Donald Trump e Hillary Clinton (Ele também começa culpando a invasão das formigas alienígenas a partir do meteoro que caiu na Russia em 2013. E a trama de seus primeiros episódios toma pesadamente emprestado as paradas do serviço publico americano ocorridas em 2013 e 2015). A série teve uma abordagem ampla para sua premissa de rasgar manchetes: trouxe todas essas condenações do "não fazer nada no congresso", e todas essas pesquisas de medição de insatisfação das pessoas com o seu governo. Uma atmosfera cultural geral que leva as frustrações e fracassos da democracia americana e faz um show dela.
O problema com isso, porém, é que Braindead nunca, na sua execução da a impressão de que realmente está zombando do sistema político americano. Ela serve-se de todas as coisas que você esperaria de uma sátira politica, as traições, os dramas, as piadas as custas de funcionários puxas-sacos, mas nunca combina-os com habilidade suficiente para sugerir um conhecimento profundo do que é necessário para fazer uma crítica verdadeiramente mordaz.
Brainded pode ter apanhado muito de sua comédia através de empréstimo dos eventos do mundo real, o episódio de estreia, no entanto, também toma emprestado pesadamente do West Wing. É uma linha muito fina de homenagem a uma ex-serie ou apenas simplesmente um derivativo zombeteiro. Neste caso é difícil dizer qual é qual. Brainded tem tons selvagens de cérebros explodindo, momentos de monólogos sobre idealismo político e se aproxima sem nunca aglutinar em sua garantia ideológica com West Wing ou muitos outros programas as sua tramas e sua mensagens. (Mesmo Invasion of the Body Snatchers/Invasores de Corpos, que parece também ter sido inspiradora de Braindead, canalizando ansiedades contemporâneas sobre o comunismo e os sacrifícios que advêm um governo coletivo). Braindead, em vez disso, é agressivamente apolítico. Evita alienação política por meio de, vocês ja sabem, Aliens reais. Ela navega no paradoxo da TV partidaria zombando do partidarismo.
Ele também carece de qualquer sentido obvio de convicção sobre o mundo. Na tentiva de zombar de um sistema que já é bastante eficaz em zombar de si mesmo, ele parece não saber para onde ir. Há um certo niilismo para o conjunto da empreitada. Braindead orgulha-se, de sua proximidade com o mundo real, para manchetes e eventos, para a vida vivida por muitos de seus espectadores. É sobre o Congresso e a Presidência e os meios de comunicação. É co-estrelado por Donald Trump e Hillary Clinton, esses parecem ser alvos maduros para sátira, e no entanto, sem convicções para reforçar em si mesmo uma visão coerente do que seria uma alternativa melhor para Donald Ttump e Hillary Clinton, todo mundo fica escarnecido, de forma igual. Todo mundo fica acusado, de alguma forma, de possuir um cérebro amortecido. A postura de Braindead é de pessimismo em igualdade de oportunidades: Os políticos são os piores! O Governo é terrível!
O que isso significa é que não é apenas um "comic thriller" que é apenas ocasionalmente comédia, e muito menos ocasionalmente emocionante; ele também equivale a uma sátira política que acusando todo, acusa ninguém. Os alvos finais da piadas aqui são "partidários", mas se esse for o caso, então a democracia americana tem outra piada na loja: São partidários que tendem a serem ouvidos, e que tendem a ter influência, que tendem a ser ouvido, que tendem a determinar o que a "American Democracy" vai ser. Braindead pode vangloriar-se de sua relevância rasgada das manchetes, o problema, porém, é que as manchetes do momento são sobre Trump, sobre o terrorismo, sobre a desigualdade, sobre o que o EUA serão no futuro e não revela nada do quão destrutivo o pessimismo pode ser (E aqui, estamos, os brasileiros no mesmo barco). O sistema democrático real sera satirizado nos próximos outros 12 episódios de Braindead desta temporada, envolvida por uma luta pelo seu próprio futuro, para elevar as expectativas, por vezes, a melhor coisa que se pode ter da política é a paixão do partidarismo
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