sábado, junho 06, 2015

Os 17 melhores personagens de Inteligência Artificial do Cinema



Com uma nova personagem de IA que provavelmente se tornará clássica nos cinemas com Ex-Machina, olhamos para trás para encontrarmos mais  desses personagens, que amamos ou odiamos em alguma medida.

Desde o nascimento da ficção cientifica em um romance chamado Frankenstein, a humanidade tem fantasiado sobre a criação de uma inteligência como a nossa ou superior. Na verdade, o conceito de inteligencia artificial (ou IA) se estende bem além do reino da ficção e tornou-se o prognostico esperançoso para a criação do pensar, e maquinas sensíveis como no sonho de Alan Turing. A partir de 2001: Uma odisséia no Espaço a Star Wars e tudo mais, o tema de IA é um grampo no gênero, e a meta de muitos discípulos de Shelley do mundo real.

Uma vez visto o novo filme de ficção científica que toma esse elemento familiar e eleva-o a resultados terríveis em EX-Machina, decidimos contar uma lista regressiva dos melhores robôs ou computadores que apresentaram uma singularidade única de inteligencia artificial no cinema. A única exigência é que eles devem mostrar uma inteligencia genuína e independente, ao contrario de ser um veículo sem pensar e subserviente para seus mestres humanos ou alienígenas (sorry, Gort). Assim, sem  mais delongas aqui estão as 17 melhores IA do cinema.



17. Rachel de Blade Runner (1982)

Um dos exemplos mais emblemáticos de um robô com auto-consciência é inegavelmente este "replicante" introvertido correndo por sua vida no clássico cult de Ridley Scott, Blade Runner. Rachel pode fazer quase tudo que seus homólogos humanos fazem (e mesmo quase passar no maldito Teste de Turing): Ela pode pensar, ela pode sentir, ela pode ter medo e ela pode fazer amor doce e apaixonado com Harrinson Ford. Será que isso não a faz humana? Aparentemente não o suficiente aos olhos dos caças-replicantes que querem desmantela-la e transforma-la em sucata.



16. Gerty em Lunar (2009)

Tradicionalmente, a maioria dos cineastas não gostariam de ter dois dos seus personagens em uma história sem uma rotação de rostos sorridentes. Mas, novamente, a maioria dos cineastas não tem Kevin Spacey fazendo a voz para um emoticon senciente. Essencialmente uma peça de câmara sci-fi entre um viajante do espaço que perdeu sua mente (Sam Rockwell) e seu amigo itinerante Gerty. Lunar, de Duncan Jones é um filme intencionalmente fora de equilíbrio e um pesadelo lunar desorientador. Dada as nossas expectativas de robôs em filmes, os espectadores provavelmente irão suspeitar de uma traição inevitável de Gerty até o amargo fim. Em vez disso, ele prova ser o único amigo que Rockwell tem na lua. Isso equivale a uma irmandade subversiva inesperadamente sentimental entre humano e maquina.



15. Data em Star Trek: O Primeiro Contato (1996)

Tecnicamente, um personagem da TV,  o Comandante Data de Brent Spiner ainda apareceu em vários filmes, não menos importante do que foi Star Trek: O Primeiro Contato. Essencialmente um Pinóquio de dados (bem como uma variação do Sr. Spock), é o androide obcecado em se tornar humano. Ele fica mais perto do que ele poderia ter sonhado no filme acima mencionado, sendo tentado com a sexualidade e o poder de trair seus amigos para o auto-engradecimento, que ele considera sério. Isso soa muito humano para min.



14. TARS em Interestellar (2014)

Uma entrada muito recente, mas muito bem vinda é TARS, o robô do filme de Christopher Nollan, o polêmico e extremamente instigante Interestellar. Apenas uma faceta de um filme extremamente ambicioso que trata física teórica e pensamento de uma quinta dimensão como material de grande sucesso para crianças e adolescentes. TARS é o alivio cômico com indutores de gemidos cibernéticos em abundância. Muito parecido com Gerty de Lunar, a surpresa sobre TARS é que ele não trai os nossos heróis apesar de dada a ampla oportunidade. E isso é ainda mais intrigante quando deliberadamente TARS se assemelha ao monólito da tecnologia de 2001: Odisseia no Espaço. De fato, sua simpatia evidente e camaradagem com os heróis apesar da sua figura imponente, é ainda mais fascinante quando contrastado com o único traidor do filme, alguém que é muito humano.



13. Bishop em Aliens (1986)

Em retrospecto, talvez uma IA amigável robótica seja apenas uma subversão tão comum como uma alternativa inexorável, uma vez que o Bishop de Lance Henrikesen desarma completamente em contraste com um robô mais vilão de Iam Holm no Alien de Ridley Scott. Para ter certeza, o publico está tão cansado de Bishop quanto da protagonista Ripley (Sigourney Weaver) dado o filme anterior, mas isso não é horror psicossexual; este é um filme de ação de James Cameron. E Bishop inexplicavelmente prova ser um dos melhores aliados na batalha de Ripley com o xenomorphs, e um dos mais memoráveis



12. David em Prometheus (2012)

Então, novamente no universo Alien, é provavelmente melhor para manter os androides no comprimento de um braço ou mais. Enquanto Prometheus é um quadro muito falho que não é nem mesmo no mesmo sistema estelar como o original Alien de Cameron. O prequel de Ridley Scott tinha algumas coisas bacanas ainda indo para ele. E uma das melhores foi a performance hipnótica de Michael Fassbender como David, o tipo de robô que você sabe desde cedo que não pode confiar, mas não se pode deixar de estudar cada movimento seu.

De fato, um dos conceitos mais inteligente do filme é que este robô, que deseja ser um ser humano, passou anos a bordo de uma nave espacial, enquanto o resto da sua tripulação dormia. E a primeira coisa que nos ocorre perguntar é: o que ele fazia durante todo esse tempo? Aparentemente assistir Lawrence da Arábia. Muito. Então, quando a tripulação acorda, Fassbender/David está ostentando um corte de cabelo "a lá" Peter O'Toole da obra prima de Davis Lean, e uma cadência estranhamente familiar para seus fãs. O efeito de um robô tentando um agir "humano", imitando um personagem de filme é inquietante. No entanto, mesmo depois que ele é decapitado, a perspectiva de um David retornando para estudar os xenomorphs ainda é tentadora, decepção inicial que se dane!



11. Edward em Edward Mãos de Tesoura (1990)

A maioria das pessoas se esquece que o papel de Johnny Deep no cinema era realmente de um Robô. Embora, obviamente, tomado a partir do conceito de Frankeinstein. O ícone pária, garoto gótico, titular de Tim Burton é feito de partes artificiais, tais como plásticos, metais e, bem... tesouras. No entanto, de todos os personagens nesta lista, poucos são tão emocionalmente ressonante com a audiência como o pobre miserável Edward, um garoto que só quer uma família após seu pai-criador morrer antes de dar-lhe as mãos. E ele ainda podia ter tido um final feliz com Winona Rider, se não para a conformidade impiedosa e arrepiante que emana em torno de cada entrada brilhante daquele subúrbio idiota que ambienta o mundo de Edward.

Este papel de tomada de estrela e atado com phatos e charme suficientemente introvertido que fez a perspectiva de Burton se atar completamente a Deep, uma alegria para mais de uma década... que no entanto, se depreciou nos últimos tempos.



10. C3PO e R2D2 em Star Wars (1977)

Este duo trapalhão teve a sorte de estar em todos os filmes Star Wars já feito até agora e estão prestes a continuar a tendência em 2015. Mas é preciso realmente voltar a 1977, quando esta ópera espacial começou. C-3PO é obviamente baseado no robô de  Metropolis em design e Forbidden Planet , em função, do sotaque mais forçado para o Inglês Anthony Daniels, e exasperado para os mais recentes esquemas do Mestre Lucas que tornou-se a sua própria marca única de comédia. E ele jogou fora  o melhor quando estava ao lado de uma lata de lixo que exclamava "Bleeps" em seu caminho para os ouvidos das audiências. Mas eram só isso, a comédia da coisa toda.



09. Maschinermensch em Metropolis (1927)

O primeiro robô representado em um filme, o maschinermensch (alemão para maquina-humana) também se tornou uma falsa "Maria" neste clássico expressionista da republica de Weimar na Alemanha. Como dirigido por Fritz Lang as curvas de uma Brigite metálica são deixadas ambiguamente sencientes. Ela é ordenada por seu criador, um clichê de cientista louco, a representar outro personagem no filme, Maria, e assim ela torna-se uma falsa maria. No entanto, a capacidade de derrubar uma distopia oligarca, e abandonar seus filhos, mostra um grau de manipulação astuta e auto-consciente que se permite qualifica-la como artificialmente inteligente. Ao lado do ponto, de que ela é o primeiro androide do cinema e um dos seus mais visceralmente indelével.



08. Agente Smith em Matrix (1999)

Esqueça as sequencias de ação por um minuto, não deve ser difícil, já que teremos que nos concentrar apenas no desempenho de Hugo Weaving no filme original de 1999. Entregue com uma fina camada de indiferença monótona que escondeu seu desprezo fervente pelo mundo, a cadência da leitura das linha de diálogos de Smith tem uma qualidade lirica que o tornam um vilão maravilhoso.

No tipo do que eu atribuo, no entanto, é que o agente Smith é um programa que existe exclusivamente para executar hackers que descobriram a falha do sistema. Ele não é suposto ser capaz de desenvolver sentimentos, como repulsa, nojo, e  hostilidade perpetua para toda a humanidade, mas ele é o que é. Matrix pode ser uma reformulação da visão de Philip K. Dick e outros escritores distópicos, mas ter uma personalidade tão pessoal e vingativa de forma imprevisivelmente manifesta entre os programas sencientes, o torna uma ruga divertida, que deu a este filme de ação um antagonista extremamente divertido que é, literalmente, uma reinvenção do mundo cibernético e dos clichês cinematográficos; o que faz dele algo especial.



07. Ava em Ex-Machina (2015).

Ela pode ter sido a razão desta lista ter sido criada, mas isso não significa que ela deva ficar de fora. A performance diferenciada e de outro mundo de Alicia Vikander como Ava, um provável robô à prova do teste de Turing criada e escondida por um gênio louco em sua propriedade afastada da civilização, é uma criação evocativa que se sente totalmente real ainda que totalmente desumana. Seus desejos e capacidade de manipular homens faz dela algo como uma femme fatale, mas mais curiosamente, ela é um exercício por parte do roteirista e diretor Alex Garland para o que pode ser necessário fazer para se ter uma real inteligencia artificial, incluindo a necessidade de gênero para compreender a sexualidade bem como a forma de usá-lo para seu próprio beneficio. É uma imaginação pensativa e inquietante do que uma IA poderia concebivelmente possa parecer, e é um clássico instantâneo.



06. O T-800 em Exterminador 2:Julgamento Final (1991)

Apreciando a oportunidade incomum de fazer o maior vilão e herói de uma franquia, em filmes separados, Arnold Schawarzenegger tem dois dos melhores papeis de sua carreira na mesma linha de montagem T-800. No entanto, enquanto seu Terminator no original de 1984 parecia simplesmente programado para matar e destruir seus alvo, que era o seu heroíco T-800 no Dia do Juízo Final, que se mostrou uma real por trás do olho vermelho brilhante.

Enviado de volta no tempo para proteger John Connor do T-1000 cool liquid. O cyborg de Arnold atualizado, se prova mais avançado na mesma resma de inteligencia artificial e desenvolve sentimentos quando se conecta com o jovem como um  pai metálico, quando diz: "Eu sei agora por que você chora". Muitos caras de coração durão foram derretidos mais rápidos que um T-1000 em uma fogueira.



05. Wall-E (2008)

Ele pode não dizer muito, mas Wall-E evocou o som de milhares de pessoas e idade e lugares em um delírio juvenil. Como protagonista de mais uma obra prima da Pixar, Wall-E é um balde de parafusos com um sonho. Sua realidade é que ele é o último ser senciente na terra, para se salvar das baratas, o seu dever manter-se limpo para uma segunda improvável volta da humanidade. Mas ele anseia se apaixonar pela vida como se ela fosse um musical. Então, quando ele encontra um outro robô feminina chamada EVE, é amor à primeira vista. Ele tem que ganhar sua admiração e logo eles estarão tendo seus próprio números musicais no espaço, o que é ainda mais impressionante, pois não há dialógos real entre els pu qualquer outra pessoa em cena durante a primeira hora do filme.



04. Ash em Alien (1979)

Não é tão digno de atenção como foi Bishop ou David, ainda assim, Ash é o robô mais interessante da franquia Alien, o que o torna uma criação tão brilhante neste filme de Ridley Scott é que Ash nem é compreendido como um robô pelo publico para maior parte do tempo de exibição do filme. Em vez disso Iam Holm desempenha o papel de médico da nave com um distanciamento clínico de muitos médicos nas tela, embora seja ele que tenha um tempo de admiração para a criatura recém-nascida a despeito da segurança de seus companheiros.

Somente no final do segundo ato é revelado que Ash e na verdade um robô trabalhando nas melhores intensões nefasta da sua corporação, que consiste em trazer esse espécimen alien de volta a terra por qualquer meio necessário. Um fantoche corporativo e espião sendo um ser sintético real é uma distorção brilhante, e este ser de Ridley Scoot tem algumas tendencias corporificada de terror desagradáveis. Quando Ash é descoberto, a sua decisão de assassinar Ripley assume uma visualização perturbadora e repugnante.



03. Roy Batty em Blade Runner (1982)

Um vilão até o fim, Roy Batty é também o personagem mais simpático e interessante no Blade Runner de Ridley Scoot. Criado para a guerra e exploração do espaço profundo, Roy chega em casa neste filme, quando sua vida útil de quatro anos está chegando ao fim, desejando apenas o que todas as criaturas vivas desejam: não morrer. Mas além da sua vida truncada, Decker (Harrison Ford) e todo mundo está tentando assassinar sistematicamente Roy Batty e s eu grupo de replicantes. E quando ele olha nos olhos do seu criador, e recebe a resposta que ele foi projetado para morrer, a decepção no cumprimento do dever para com seus Deus ambivalente torna-se mortalmente compreensível.

É um conceito profundo trazido a vida com abundância por um violento Rutger Hauer. No entanto, há também um tom de misericórdia e compreensão concedidas pelos cineastas que não está presente no material "Androids Dream of Electric Sheep", de Philip K. Dick de onde é vagamente adaptado. Roy é o personagem mais humano e vivo na tela, enquanto Decker, meio sem querer, "apenas segue as ordens" em seu abate de replicantes. Roy luta por uma família e tem visto visões que apenas "nós" e Decker podemos sonhar. É o que dá um induto de fôlego final concedido por Decker a Roy, um momento inarticulado de paixão final, antes disso, como tudo mais, é perdido na chuva.



02 Samantha em Her (2003)

Na antítese da maioria da "as maquinas estão vindo para nos destruir", como subgênero de ficção cientifica, Spike Jonzo imagina um futuro não muito distante, onde a IA é tão comum e insatisfatória como todos os outros desimpedimentos da vida cotidiana. Ou uma tragedia comovente sobre o consumidor de cultura americana cada vez mais alienado e online, ou uma comédia dramática doce sobre a universalidade das relações. Her é um teste de Rorschach cinematográfico para nosso tempo (ou algo sobre o seu nível pessoal de devoção a linha de Iphone da Apple).

Samantha, dublada com vulnerabilidade surpreendentemente espancada por Scarlett Johansson, sai da caixa como um ser autoconsciente. Isso pode ser contestado. Apesar do teste de personalidade cômica para o proprietário de Samantha, Theodore (Joaquin Phoenix como um saco triste), Samantha desenvolve uma IA única e distinta que até se apaixona por Theodore, fora o amor que se sustenta até o final da imagem. Há o humor (e uma pitada de horror inevitável) para cada vez que Theodore vai correndo através de vias estaduais ou campos com seu celular em uma névoa de romance, mas em última análise, o advento da IA de Spike Jonze significa apenas uma nova classe de pessoas a fazer conexões com ela. Na verdade, o verdadeiro terror deverá vir quando essas conexões forem cortadas da vida das pessoas.



01. HAL 9000 em 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)

Tínhamos que ter HAL no topo dessa lista. Você poderia imaginar qualquer outra "pessoa"? Este personagem desencarnado é simplesmente um computador em um ônibus espacial. Mas também é um computador que controla todas as facetas automatizadas desta missão a uma singularidade de origem desconhecida em uma lua de Júpiter, e HAL sabe tudo. Quando dois astronautas decidem colocar HAL offline, ele reage da forma que qualquer outra forma de vida reagiria para defender o seu direito de existir. Nesse caso, isso significa que o assassinato sistemático de todas as pessoas a bordo da nave, exceto Dave que lutar fortemente contra HAL se ele espera chegar a Jupiter.

HAL é realmente apenas um interlúdio de uma narrativa global que se estende por centenas de milhares de anos. Para Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick, HAL é o culminar de incontáveis milênios em que o homem evoluiu, da sua compreensão do universo a partir do advento de controle do fogo. No entanto, como o alcance do homem supera a sua compreensão no estado atual das especies, a nossa tecnologia pode ser tão ameaçadora quanto a origem desconhecida da nossa criação, e HAL mostra que a tecnologia também evoluiu para o ponto onde ele precisa de pouca coisa para ser Deus. HAL também é brilhantemente dublado por Douglas Winter com, uma apatia monótona e fria que está sempre observando com seu olhar carmesim inabalável. Só não diremos que HAL não tem emoção, porque quando ele sabe que ele está prestes a morrer,  o ataque de pânico de HAL o faz recorrer a um estado infantil cantando uma canção, é a essência dos pesadelos. E a lenda do cinema.






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