domingo, março 29, 2015

Powers - Episódios 1-3



Powers é a primeira série de TV original da PlayStation Network. Sera que vale a pena? Descubra na nossa análise do Piloto e os Episódios 2 e 3

Os três primeiros episódios de Powers chegaram na Rede PlayStation, o que significa que é hora de colocar o meu chapéu de nerd comentador e ver o que está acontecendo pra vocês. Compreensivelmente, há um monte de barulho sobre essa série. Não é apenas a primeira série de TV original da PSN, mas também é baseada na série de quadrinhos amada e premiada com o mesmo nome criada por Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming.


A premissa de Powers é simples: investigação processual criminal em um mundo cheio de super-heróis. Uma dupla de detetives da Divisão Powers da policia de Los Angeles devem investigar a atividade criminosa de super-heróis relacionadas com super-vilões. Encontrou um super-herói morto? Precisa´pegar um super-vilão covarde? Chamem Christian Walker e Deena Pilgrim.

O que torna Walker tão bom em investigar super-heróis? O fato de que uma vez ele usou um traje horrível de um, teve a capacidade de voar e lutou contra o crime como Diamond. Mas depois de misteriosamente perdeu seus poderes, e foi forçado a se aposentar e se tornar um policial.

Isso tudo, para o começo, já é suficiente pra você pular esta revisão, eu sei. Mas eu vou tentar o meu melhor para não cair no buraco de coelho desse enredo aqui. Assista a série. Você vai ficar bem.

Devemos prosseguir então?


1x01 - Piloto

Sim, há um monte de enredo nos três primeiros episódios da série. E o piloto faz um tipo de trabalho que ajuda na introdução de todos os tópicos que iremos seguir nesta temporada. Meu grande problema com a introdução é que é um pouco complicada. Vai TANTO de uma só vez que eu quase não pude me concentrar em qualquer um dos personagens de uma forma significativa. Principalmente, eu tomava nota para min mesmo: Walker já foi um lutador contra o crime chamado Diamond uma vez, mas perdeu seus poderes; Walker perde seu primeiro parceiro em uma briga dentro da delegacia, e logo terá a filha de um ex integrante da divisão em busca de vingança; Walker teve um caso com uma heroína chamada Retro Girl no passado, e agora ele terá suas lembranças sobre isso por causa de uma misteriosa garota chamada Calista; Calista é procurada pela policia por causa da morte de um ex super-herói Olympia que ela matou enquanto lhe fazia uma felação para obter alguns de seus super-poderes...

Eu disse que não ia cair no buraco de coelho da trama, certo? Eu nem sequer toquei na borda ainda. Há ainda a coisa toda com um cara chamado Wolf, que está acorrentado na mega prisão subterrânea para criminosos com super poderes. E não posso me esquecer de Johnny Royalle, que a principio é basicamente um personagem de desenho animado com um sotaque de rua horrível e uma corrente de ouro (ele deve ser a versão gangster de um supervilão, eu acho), mas que lentamente vai crescer em você e tornar-se o seu personagem favorito. Oh caramba! Eu esqueci de mencionar a droga de aumento de energia que circula entre os adolescentes, os superpoderosos e os que anseiam por superpoderes. Isso é droga não é?

Sim, e eu ignorei tudo que está acontecendo com Deena, que agora esta na Divisão Powers onde esteve o seu pai antes e que pediu especificamente para trabalhar com Walker para que pudesse aprender a como lidar com os "poderosos" (aí tem!), que é como eles chamam todo mundo que tem algum poder nesta série, obviamente.

Ufa! Isso é tudo... Eu acho.

Meu ponto é: como qualquer um deve seguir todas essas histórias em um episódio ou dois? Powers realmente coloca-se com uma mão pesada em sua primeira hora. Disto isto, é bom saber que isso não vai no horário nobre da TV paga (HBO, Warner ou Fox) com um formato monstro-da-semana. Há um monte de histórias para cobrir e mitologia a se estabelecer. E Powers está a todo vapor.


1x02 - Like a Energy

Eu não posso afirmar o suficiente o como essa série é corajosa. Há bastante sexo, drogas e rock roll para se obter conteúdo fluindo de todo seu potencial publico adulto. Se a HBO estivesse fazendo uma série sobre super heróis, seria Powers. Sim, há um monte de momentos de olhar que o tornam mais True Blood do que True Detective, mas ela realmente começa a ficar divertida quando você olhar o passado de todas as suas falhas.

Falhas? Os efeitos CGI de forma desenfreada na série parece pior do que qualquer coisa já feita (cujos efeitos realmente parecem muito grande para a TV), e as atuações são muitas vezes um pouco exageradas. Talvez o meu maior problema esteja com os dois personagens principais. Shalton Copley, que muitas vezes leva a coisa de policial torturado para muito longe, optando por um sotaque americano muito falseado e rouco. E quando ele está entregando seu monólogos sobre seu passado como super herói ou o fornecimento de exposição muito necessária sobre o mundo ao seu redor, é geralmente excessivamente auto-consciente. É como se ele e Susan Heyward, que interpreta Deena, estejam se esforçando muito para levar essa coisa de super a sério. Mas como se pode tomar os momentos pesados a sério quando, de repente, os super heróis estão voando sobre a cabeça dos personagens?

Uma coisa bem legal é entregue pelas partes que apresentam Noah Taylor como o vilão Johnny Royalle, com o poder de se teletransportar para qualquer lugar que desejar. A primeira vez que o vemos na série (no piloto), ele pega a cabeça de alguém, ainda em cima do corpo, e se teletransporta com ela para longe, decapitando o cara e deixando o corpo no chão. Os cometário do legista que examina o corpo, afirmando que o mesmo foi completamente limpo, sem bactérias, sangue ou os vírus habituais do corpo humano, é como se tudo tivesse sido "soprado" pra algum lugar. O corte, segundo ele foi feito de forma precisa, mas não existe nenhum instrumento de corte com tamanha precisão em dividir as moléculas de um tecido humano, e ele acertadamente,intui que foi como se o pescoço fosse cortado dimensionalmente. Foi um conjunto impressionante. É no segundo episódio que a trama realmente começa a se desenrolar mais em torno de Royalle, quando começamos a ver este mundo segundo sua perspectiva. Ele, especialmente, tem uma estranha relação com Calista, uma aspirante que quer ter poderes e ser famosa como a super-famosa Garota Retrô mais do que qualquer coisa. Embora o vemos assassinando alguém a sangue frio (por colocar Calista em perigo), ele é completamente rendido na presença de Calista. Ele parece ter sentimentos genuínos em relação a ela.

É um grande contrastes com o resto das interações de Johnny com os outros personagens. A maioria deles, como Christian e Denna, que são muito ameaçados por Johnny, que a policia pensava estar morto, mas que realmente tem trabalhado para levar a droga chamada Sway a todos por meio de sus club underground. Quando Johnny se revela novamente ao mundo, ele e Calista se tornam o foco dos personagens principais, que estavam antes tentando resolver o assassinato de Olympia. Mas realmente Olympia esta apenas colocado nesse contexto para nos lembrar da morte do Comediante nas paginas de abertura de Watchmen.

As coisas começam a desacelerar e concentrar-se no que realmente Powers que falar. O segundo episódio é muito melhor no geral de que o primeiro.


1x03 - Mickey Rooney Cries No More

E o terceiro é ainda melhor, pois estamos descendo sujo juntos com Johnny, Calista, Retrô Girl, e Wolf. Christian e Deena não são tão divertidos de assistir como estes super heróis e super vilões que provavelmente devem ir um pouco mais fundo na série. Mas os supér humanos realmente começam a roubar os holofotes, e Powers é tudo o melhor para eles. É bom ter um "herói" não humano como Triphammer para equilibrar o peso das coisas entre os vilões e heróis.

Somos apresentados a um game online que cada aspirante a herói da série parece precisar, como Triphammer, quando testa um raio chamado "The Drainer" que prende os super vilões no Shaft - um centro de contenção subterrâneo para super humanos impertinentes, Alem de drenar os poderes de outros vilões, isso permite ao mocinho explodir alguns, se preferir.

Pobre Magma Azul, é a primeira vítima do processo, e Triphammer sente-se terrível sobre os resultados do teste. Mas é o chefe da divisão Power que ordena que ele continue com os experimentos. Até este ponto, temos visto os seres humanos normais adorarem os super heróis em festas ou nas ruas ou praticamente em todos os lugares, por isso é bom conhecer algumas pessoas que não gostam de super humanos de todo.

Mas do lado sobre-humano, temos a epítome do mal acorrentado ao chão, e os guardas que furam um pino em seu cérebro para mantê-lo sedado. Que tipo de filho da puta malvado tem que ser lobotomizado a cada dois dias, a fim de ser mantida à distância? Seu nome é Wolf, e ele gosta de comer as pessoas e roubar seus poderes. Ele é também a fonte da droga Sway e a razão de Christian já não ser mais um super-herói. Wolf  tanto pode devorar uma pessoa literalmente e chupar o seu / sua energia de alguma forma. Você certamente não quer esse cara nas ruas ...

Você começa a receber um sentido dos diferentes lados: Retro Girl é uma boa moiça, Christian faz um tipo que abrange esta área cinzenta que favorece ambos, os super-humanos e a lei, Johnny também está no lado cinza (embora esteja definitivamente tentando acabar com a super-humanos), e Wolf é pura maldade. E é por isso que situação de Calista está realmente se tornando um outro grande ponto história sobre a série. 

Calista quer ser um super-humano mais do que qualquer outra coisa. Ela está convencida de que a qualquer momento, os seus poderes simplesmente aparecerão. Então, quando ela tem que escolher um lado no final do episódio (Christian, Girl Retro, ou Johnny), é realmente tudo sobre quem ela quer ser uma vez que ela descubra suas habilidades. Ela vai com Johnny, que tem sido surpreendentemente o mais honesto com ela até agora. Christian e Retro Girl está tentando usar Calista para seus próprios ganhos, mas Johnny apenas parece querer protegê-la. 


Mas você,  confiaria em  Johnny?

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