A série mais safada da TV esta de volta para uma segunda temporada. De longe a melhor série vista por min o ano passado, graças a escrita inteligente, grandes atuações e sustentando um fascinante olhar para sexualidade, feminismo, gêneros e outros temas que ainda soam fortemente verdadeiros mesmo hoje para uma série ambientada nos anos 1950. Espero que minha escrita convença mais pessoas a assisti-la porque está é uma série que merece toda atenção.
A segunda temporada tem seu episódio de estreia apropriadamente intitulada de Parallax, que é definida como quando vemos algo de diferentes posições, e em cada uma delas a mesma coisa se mostra diferente. Virginia Johnson e Bill Master lançam-se na segunda temporada com a sua relação de dupla e tripla camadas de trabalho com sua própria parallaxe, ocupando uma área cinzenta entre o amor, amizade e trabalho.
Usando um pouco mais de seriedade que o assunto merece é preciso dizer que alguns críticos descreveram Master Of Sex como um sabão brilhante contra um cenário de um casal de pesquisadores do sexo, mas eu acho que é muito mais que isso. Apesar de muitos julgamentos questionáveis aplicarem-se bem ao Dr Master, eu tenho que aplaudir o homem que tentou e conseguiu aprofundar um assunto inexplorado de uma forma ousada e pioneira contra todos os preconceitos da época. Nos só precisamos olhar para a triste história de um personagem, o Reitor Barton Scully, para perceber que a sexualidade pode, de fato, constituir uma situação de vida e morte, especialmente em uma época em que a homossexualidade ainda era notoriamente chamada de "transtorno mental" pela American Psychiatric Association (e seria até 1973).
Nas famílias nucleares americanas da década de 1950, o marido era considerado o "cabeça" da família, com a esposa recebendo o premio consolação de ser o "coração". Mas em Parallax, a segunda temporada estreia com todas as mulheres indo mais a luta. Elas estão lutando por postos de trabalho para seus maridos, criando os filhos, dirigindo seus cônjuges para longe de determinados projetos e até mesmo salvando a vida de seus maridos contra sua vontade. Enquanto os homens parecem cada vez mais serem apanhados nas teias de suas várias compulsões e desejos físicos: Graças à sua libido sem fim, Langham sobe na cama até mesmo de sua cunhada, pelo amor de Deus!
Como apontado cedo na temporada anterior por Virginia, a atração sexual e química sempre vão ser os fatores aleatórios no estudo da fisiologia sexual. Ambos, Master e Johnson não conseguiram sequer antever o que aconteceria quando o fator aleatório do amor iria entrar na equação das 23 vezes em fizeram sexo em nome da pesquisa cientifica. Este episódio mostra a primeira vez que ambos vão pra cama sem os fios, nas reminiscências de Bill Master via direção de Michael Apted e eles são demasiados apaixonados para serem contidos por qualquer laboratório, especialmente depois de encharcado de chuva a porta do apartamento de Virginia, Bill declara seu amor sincero por ela como finalizou a temporada anterior. Mas quando eles discutem o incidente mais tarde, ambas as partes encobrem seus verdadeiros sentimentos por trás "do trabalho". É como se Virginia se justifica por ter recusado o pedido de casamento de Ethan e Bill zomba da ideia de que ele próprio e Virginia estão tendo um caso, dizendo-se um homem bem casado, mesmo que seus sentimentos tenham se aventurado para além da ciência. Literalmente tudo na montagem da última cena do episódio indica um caso: um hotel fora da cidade, uma bebida no lobby, um nome falso na recepção. É claramente um jogo de amor, então por que tanto Bill como Virginia estão recusando em chama-lo de "um caso"
Medo, por uma uma razão: Quando Virginia diz a Dra. Lilian que há vantagens em ser "cuidadosa" ela vai para seu próprio ponto de vista da parallaxe. "Cuidadosa" seria Virginia aceitar a proposta de casamento de Ethan, o que tornaria seus filhos felizes, permitiria que ela voltasse a Universidade para obter qualquer grau que ela desejasse. Mas quando Bill aparece na porta dela, ela está de uma maneira muito ligada a ele, bem como ao estudo para ser "cuidadosa". Também pode ser devido a raia de independente e teimosa que ela decidiu correr desde o inicio; ela poderia ser a esposa de um médico (e, eventualmente ela será), a mulher de um médico, mas não uma dona-de-casa.
Mas mesmo as esposas que ficam em casa estão comandando a série aqui: Libby (a esposa de Bill) decide que ele precisa voltar ao trabalho, forçando-o a participar de um evento de angariação de fundos, em que de fato, ele consegue negociar um acordo para retomar sua pesquisa no Memorial Hospital. Isso graças a um feliz encontro com a ex-prostituta Betty e seu novo marido, o rico Rei do Pretzel (Grag Grunberg). Mesmo o novo chefe de Bill, o Dr. Douglas Greathouse (Danny Huston) tem que humildemente pedir a Bill que o mantenha o mais perto possível de sua pesquisa sobre sexo quando sua esposa os deixa a sós (quem manda aqui hein?). Talvez a mais forte das mulheres, seja Margareth Scully, que não só se recusa a deixar o marido fantasiar sobre garotos quando ele tenta fazer sexo com ela, mas salva sua vida quando ele tenta se enforcar na manhã seguinte. E a pobre Elisa Langham, esposa do tarado Dr Langham, marcha para o hospital com toda sua prole (que não é pequena), para anunciar em publico o fim do seu casamento com o mais odioso dos maridos. Virginia ainda tenta impedi-la, mas Elise tenta atacar com o pequeno golpe da irmandade feminina; "Se as mulheres não podem manter-se unidas umas as outras num mundo predominantemente machista, que chance elas tem? diz a valente Elise no serviço de som do hospital depois de lavar toda roupa suja das indiscrições do marido com a cunhada.
É um subtexto que flui ao longo de outros acontecimentos com a ala feminina neste episódio: Jane tenta convencer Virginia a abandonar a ideia da pesquisa e seguir no seu sonho de graduar-se, mas é claro que ela não pode; Virginia tenta obter uma confidencia da Dra. Depaul sobre o que realmente aconteceu com um olho roxo que ela aparece certa manhã. É preciso tanto Margareth e Vivian sua filha, para salvar Barton do enforcamento. Uma das cenas mais belas mais também mais problemáticas. Temo pelas ramificações que possam ocorrer quando Libby descobrir sobre o caso de Virginia com Bill, sacrificando assim uma da belas interações femininas da série.
Assim enquanto a visão da parallaxe de Virginia é tudo sobre suas escolhas, a memória de Bill vai para a direita de volta para o sexo. Aprendemos como ele é hábil em cortar certas partes de sua memória, ele está flagrantemente rejeitando seu bebé, talvez porque se sinta atropelado pela forma como ele foi concebido ou talvez por perceber que ele está se transformando nos seus pais, um medo que ele confirma em um confronto final com a mãe. Ele diz que transformou em ambos os pais "por algum obscuro e malévolo truque do demônio": ele toca musica na vitrola para abafar os gritos do seu filho como sua mãe fez, e ele engana a mulher como seu pai. Não por acaso o primeiro nome que ele lembra ao se registrar no hotel é Francis, o mesmo que o do seu pai.
Esse episódio continua baseando-se na dinâmica implementada por seu diretor Michel Apted desde a temporada anterior. Continuaremos a ver sob a sua batuta como Virginia faz suas escolhas: "Então o que vamos fazer agora?" É a sua pergunta para Bill. Então ela esta presa entre dois caminhos na cena final do episódio, mas Bill não. A composição final desta cena responde à pergunta por que Virginia continua com o caso escondido sobre o pretexto do estudo de ambos: Ela é capturada pelos desejos também. Porque enquanto a cabeça tenta lutar contra o coração, o coração sempre vence no final.
Medo, por uma uma razão: Quando Virginia diz a Dra. Lilian que há vantagens em ser "cuidadosa" ela vai para seu próprio ponto de vista da parallaxe. "Cuidadosa" seria Virginia aceitar a proposta de casamento de Ethan, o que tornaria seus filhos felizes, permitiria que ela voltasse a Universidade para obter qualquer grau que ela desejasse. Mas quando Bill aparece na porta dela, ela está de uma maneira muito ligada a ele, bem como ao estudo para ser "cuidadosa". Também pode ser devido a raia de independente e teimosa que ela decidiu correr desde o inicio; ela poderia ser a esposa de um médico (e, eventualmente ela será), a mulher de um médico, mas não uma dona-de-casa.
Mas mesmo as esposas que ficam em casa estão comandando a série aqui: Libby (a esposa de Bill) decide que ele precisa voltar ao trabalho, forçando-o a participar de um evento de angariação de fundos, em que de fato, ele consegue negociar um acordo para retomar sua pesquisa no Memorial Hospital. Isso graças a um feliz encontro com a ex-prostituta Betty e seu novo marido, o rico Rei do Pretzel (Grag Grunberg). Mesmo o novo chefe de Bill, o Dr. Douglas Greathouse (Danny Huston) tem que humildemente pedir a Bill que o mantenha o mais perto possível de sua pesquisa sobre sexo quando sua esposa os deixa a sós (quem manda aqui hein?). Talvez a mais forte das mulheres, seja Margareth Scully, que não só se recusa a deixar o marido fantasiar sobre garotos quando ele tenta fazer sexo com ela, mas salva sua vida quando ele tenta se enforcar na manhã seguinte. E a pobre Elisa Langham, esposa do tarado Dr Langham, marcha para o hospital com toda sua prole (que não é pequena), para anunciar em publico o fim do seu casamento com o mais odioso dos maridos. Virginia ainda tenta impedi-la, mas Elise tenta atacar com o pequeno golpe da irmandade feminina; "Se as mulheres não podem manter-se unidas umas as outras num mundo predominantemente machista, que chance elas tem? diz a valente Elise no serviço de som do hospital depois de lavar toda roupa suja das indiscrições do marido com a cunhada.
É um subtexto que flui ao longo de outros acontecimentos com a ala feminina neste episódio: Jane tenta convencer Virginia a abandonar a ideia da pesquisa e seguir no seu sonho de graduar-se, mas é claro que ela não pode; Virginia tenta obter uma confidencia da Dra. Depaul sobre o que realmente aconteceu com um olho roxo que ela aparece certa manhã. É preciso tanto Margareth e Vivian sua filha, para salvar Barton do enforcamento. Uma das cenas mais belas mais também mais problemáticas. Temo pelas ramificações que possam ocorrer quando Libby descobrir sobre o caso de Virginia com Bill, sacrificando assim uma da belas interações femininas da série.
Assim enquanto a visão da parallaxe de Virginia é tudo sobre suas escolhas, a memória de Bill vai para a direita de volta para o sexo. Aprendemos como ele é hábil em cortar certas partes de sua memória, ele está flagrantemente rejeitando seu bebé, talvez porque se sinta atropelado pela forma como ele foi concebido ou talvez por perceber que ele está se transformando nos seus pais, um medo que ele confirma em um confronto final com a mãe. Ele diz que transformou em ambos os pais "por algum obscuro e malévolo truque do demônio": ele toca musica na vitrola para abafar os gritos do seu filho como sua mãe fez, e ele engana a mulher como seu pai. Não por acaso o primeiro nome que ele lembra ao se registrar no hotel é Francis, o mesmo que o do seu pai.
Esse episódio continua baseando-se na dinâmica implementada por seu diretor Michel Apted desde a temporada anterior. Continuaremos a ver sob a sua batuta como Virginia faz suas escolhas: "Então o que vamos fazer agora?" É a sua pergunta para Bill. Então ela esta presa entre dois caminhos na cena final do episódio, mas Bill não. A composição final desta cena responde à pergunta por que Virginia continua com o caso escondido sobre o pretexto do estudo de ambos: Ela é capturada pelos desejos também. Porque enquanto a cabeça tenta lutar contra o coração, o coração sempre vence no final.
Eu amo ela! Elegante, sutil, inteligente, emocional, engraçado são alguns dos adjetivos que vêm à mente quando penso em Masters of sex da série com o mais gostei este ano, porque recentemente eu comecei a assistir, espero em breve para finalizar e começar com a segunda temporada.
ResponderExcluirVocê não se desapontará com ela. E perdoe-me pelos spoilers
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