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Ontem, 29 de dezembro de 2013, falecia um dos músicos mais respeitados do mundo: Wojciech Kilar. Ele fez a sua estréia em composição de trilha para um filme de língua inglesa com a adaptação do Drácula de Bram Stoker de Francis Ford Coppola. Outras composições para filmes de língua inglesa incluem os filmes Death and the Maiden (1994), The Ninth Gate (1999) e The Pianist (2002), os três sendo de Roman Polanski, e também o Portrait of a Lady (1999) de Jane Campion.
Falaremos hoje, brevemente, de seu trabalho para o filme "Dracula de Bram Stoker", realizado por Francis Ford Coppola.
O filme é belissimo: a história clássica, os figurinos, a maquiagem, a atuação de Gary Oldman... mas todos sabem que a verdadeira alma de um filme é a trilha sonora.
E a trilha de Kilar para "Dracula" é assustadora. Uma trilha clássica, recheada de baixos profundos e marcantes, violoncelos desesperadores, vocais insanos e pequenos barulhos... você se vê imerso no mundo escuro e sombrio de Vlad Dracul e sua busca por amor e redenção.
Tudo isso infiltrado em nós pelo talento desse músico espetacular.
E o medo? As músicas estão recheadas de medo - mas não de algo barato e superficial. É algo mais profundo, uma mancha negra e pútrida que vem de dentro para fora.
E o amor? Algo tão intenso e ardente que não pode ser humano. É, talvez, sobre-humano.
Nós somos os vampiros.
Graças à música de Wojciech Kilar.
Durma em paz, Maestro.
Longos dias e belas noites.
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