Dia 310.
Também não sei se é verdade que o tempo revela quem nós realmente somos, mas à medida que os meses e anos vão passando, tenho me tornado mais seco, duro e amargo.O cinismo cresce e espalha raízes com a velocidade de um câncer, e tudo o que eu posso fazer para adiar o inevitável avanço da rabugice tosca e bruta é ouvir música.
Música feita por mulheres lindas, de olhos penetrantes e vozes melífluas, de talentos gritantes, de beleza além-do-que-se vê.
Veja isto, e veja muito bem: Aretha Franklin, Maria Bethânia, Etta James, Gal Costa, Norah Jones, Cássia Eller... melhor escutá-las, ouvi-las destilando suas almas em suas vozes.
De boas cantoras estou bem servido, e me aparece mais uma: Sara Bareilles. Em seu segundo disco de estúdio, chamado "Little Voice" (2007), ela canta de maneira extremamente suave e forte as dúvidas, os medos, os desejos e os amores nos dias de hoje.
Em minha opinião, uma das melhores cantoras desta nova safra, junto com Meiko, A Fine Frenzy e Laura Elizabeth Hughes.
Que vocês possam descobrir o prazer que é escutar e compartilhar da doçura de Sara Bareilles.
Enjoy.
P.S.: Neste disco, minha preferida das preferidas é "Gravity", parte de meu Top 500.
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