quarta-feira, novembro 06, 2013

Little Voice - Sara Bareilles, ou: Sobre a sensibilidade

Dia 310.

A sensibilidade feminina me fascina. Não sei se é por, nestes últimos dias (meses? anos?), eu ter me afastado de algo meu que era mais suave e fluído...



Também não sei se é verdade que o tempo revela quem nós realmente somos, mas à medida que os meses e anos vão passando, tenho me tornado mais seco, duro e amargo.O cinismo cresce e espalha raízes com a velocidade de um câncer, e tudo o que eu posso fazer para adiar o inevitável avanço da rabugice tosca e bruta é ouvir música.

Música feita por mulheres lindas, de olhos penetrantes e vozes melífluas, de talentos gritantes, de beleza além-do-que-se vê.

Veja isto, e veja muito bem: Aretha Franklin, Maria Bethânia, Etta James, Gal Costa, Norah Jones, Cássia Eller... melhor escutá-las, ouvi-las destilando suas almas em suas vozes.

De boas cantoras estou bem servido, e me aparece mais uma: Sara Bareilles. Em seu segundo disco de estúdio, chamado "Little Voice" (2007), ela canta de maneira extremamente suave e forte as dúvidas, os medos, os desejos e os amores nos dias de hoje.


Em minha opinião, uma das melhores cantoras desta nova safra, junto com Meiko, A Fine Frenzy e Laura Elizabeth Hughes.


Que vocês possam descobrir o prazer que é escutar e compartilhar da doçura de Sara Bareilles.

Enjoy.

P.S.: Neste disco, minha preferida das preferidas é "Gravity", parte de meu Top 500.

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