sábado, outubro 12, 2013

+ 1. Salva-se o filme, mas o titulo é pra esquecer.

Dia 285
Filme: +1 (2013) - IMDb 5,5
Diretor: Dennis Iliadis
Roteiro: Bill Gullo (roteiro), Dennis Iliadis (história)
Atores: Rhys Wakefield , Logan Miller , Ashley Hinshaw |
Duração: 95 min
País: EUA


Três amigos da faculdade vão a festa de suas vidas, mas um fenômeno misterioso e alienígena promete estragar tudo fazendo com que a festa de repente se torne o maior caos que desafiará sua amizade e a capacidade de permanecerem vivos.
É possível gostar do roteiro desse filme e é possível também que ele se torne a certa altura, uma coisa agradável. faltou muito pouco para que ele se tornasse algo tão bom que não fosse permitido ter dúvida sobre isso, mas o desafio aqui é saber o que saiu errado. Temos alguma pistas. O protagonista, David (Rhys Wakefield), um cara um tanto babaca que se deixou levar por um rosto bonito e fez uma merda que desagradou a namorada, que ao que parece já não estava tão a fim do babaca. O cara não é apenas babaca, é também um egoísta nato que quando percebe a oportunidade de "se limpar" com a namorada, esquece os amigos e o que está acontecendo e só se move pra ajeitar as coisas pro seu lado. O que desagrada mesmo, é atuação do cara, que começa com a cara de babaca e é com essa expressão que ele passará todo filme até o final. Posso pensar em uma dezena de nomes que poderiam fazer algo melhor sem comprometer o orçamento aparentemente baixo dos produtores e a ideia muito boa dos roteiristas. A outra pista é a indefinição sobre o gênero do que estamos vendo. Uma comédia adolescente, um terror ou um suspense Sci-Fi? A narrativa belisca os três, mas não se decide por nenhuma e isso é muito ruim como resultado.

Mas o que se passa na festa mesmo? O que se passa é exatamente a coisa legal e original da trama. Na noite da festa, um meteoro cai perto da casa onde irá acontecer a tal festa. Uma energia misteriosa vinda dele alcança a rede elétrica e aos poucos ela acaba por chegar a casa, causando breve apagões. Depois de cada curto período de escuridão ocorre um deslocamento no espaço-tempo produzindo para cada pessoa presente na festa, uma cópia de si mesmo. O grupo original se desloca em massa para diferentes ambientes da festa fazendo com que não tomem conhecimento um do outro, mas os três amigos logo se dão conta do que esta acontecendo e percebem que a cada apagão a aproximação de ambos os grupos é cada vez mais iminente e temem pelo que acontecerá. David, o protagonista, justificando seu egoismo e sua babaquice se move apenas para arranjar as coisas com a ex-namorada, graças a sua consciência dos duplos e o conhecimento do lapso temporal. Alison (Suzane e Colleen Dangel, sim elas são gêmeas idênticas), com seus problemas adolescentes consegue estabelecer uma curiosa relação com seu duplo e Teddy (Logan Miller), o terceiro dos amigos conscientes do fenômeno, temendo pelo que possa acontecer no iminente encontro dos duplos, é o único que pensa coletivamente e se move para arranjar as coisas antes que algo ruim aconteça.

O ponto culminante da história é o momento em que de apagão a apagão, os grupos finalmente se encontram. E aqui está a melhor coisa da produção, eu não sei como eles fizeram, especialmente se pensarmos que não há tanta ocorrência de gêmeos  nos nascimentos, e fica claro que a solução não foi uma ferramenta gráfica, mas fica difícil de perceber diferenças, quando os duplos se encontram e tentam eliminar cada um a si mesmo.

Por está razão, e apesar da confusão de gênero, o filme se salva e fica pelo menos curioso quando você mesmo percebe a iminência do desastre, mas a ideia poderia ser algo bem melhor com atuações mais convincentes e a definição da trama pela Ficção Cientifica.

Difícil foi mesmo pesquisar imagens, além da capa do filme para ilustrar a resenha. A pequisa por elas fica complicada com um titulo desses.

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