quinta-feira, agosto 29, 2013

Call of Duty - Black Ops II - Game do Mês - Assis Oliveira


Dia 241


Quando você joga Call of Duty, por muitos anos, e da mesma forma, duas coisas podem acontecer: você abandonar tudo ou parar de se questionar anos após anos sobre as mesmas velhas questões. O motor de construção do jogo não muda por cinco anos, a inteligencia artificial é facilmente superada, os produtores insistem em elevar ao extremo um multijogador que também é mais do mesmo e jogar os gamers em saltos de tempos pra lhe fazer combater em diferentes fronts com diferentes tecnologias de armamento e estrategias de combate, Há! e o modo zumbi.


Visto desse prisma que continua assim, ano após anos, Call of Duty, não diminui tanto quanto os produtores gostariam a criticas de seus detratores. E somos nós que sempre desejamos e apostamos na originalidade e coragem de algo distinto do que ele tem sido até aqui. Mas assim como as franquias de esportes consagrados que a cada anos também mantem a mesma estrategia o produto da ACTIVISON não pode ser classificado como algo ruim.

Deixando para trás uma campanha precipitada Modern Warfare e seu fim e, finalmente os atiradores militares começaram a tratar as histórias como elas devem ser, sem essas sequencias holográficas assustadoras em diferentes áreas geográficas que não contribuem em nada. Algo que também não é de todo novo, já vimos isso nas campanhas de Battlefield 3 e Medal of Honor Warfighter. Sim, Blacks Ops II pega tudo que sabemos sobre os flashbacks e coloca um punhado de missões - 1985 conectado entre o passado e o futuro 2005, com todos os gadgets de guerra a dar bons frutos e que são apreciados atualmente no campo de batalha.


Se a alteração da paisagem temporal não é suficiente, você tem também algumas missões secundárias. As chamadas "Força de Assalto", que se expandem em alguns segmentos da história, e deixados para jogar-se quando você preferir, e que por sua vez, propõe um novo conceito de jogabilidade para a franquia, muitos chamaram de estrategia em tempo real, no que não concordo. Com elas são oferecidas diferentes tipos de unidade, drones humanos e automatizados que podem ser controlados a vontade ou tomado para controle pessoal a partir de uma área para outra por meio de uma situação de câmera aérea. A ideia a priori, é fantástica e uma lufada de ar fresco, se não fosse por uma completa falta de IA (Inteligência Artificial) que, eventualmente, inviabiliza todo trabalho feito. Você terá que usar muitas vezes o tutorial para aprender a controlar todas unidades, e se dar bem na situação de combate, em geral, defesas de áreas criticas que não podem ser deixadas nas mão dos inimigos. Ainda assim, não raro, veremos nossas unidades moverem-se como fantoches no campo de batalha e raramente conseguir proteger ou atacar uma zona, por mais que seja das ordens para isso. Um desastre.

É no modo multiplayer on line, que o jogo cresce. Não porque mude muito da essência do que sempre foi Call of Dutty, mas porque ele recolhe todos esses brinquedos de guerra da moda (os gadgets eletrônicos) e os torna disponíveis para o jogador, na forma de vantagens de combates. A isto se acrescente o avanço de Black Ops II num outro aspecto: a escolha certa de refazer todo o menu de seleção de armas e repensar um sistema de slots. Você pode equipar um máximo de dez vagas, para aqueles que não usam ou não de armas secundarias, granadas e acessórios e ainda podem se armar até os dentes de vantagens. Tudo isso, e ainda o fato de ser possível desbloquear alguns "cards" que permitem ações especiais. O conceito é muito interessante, porque pela primeira vez, muitos jogadores podem adaptar seu equipamento para o jogo e não o contrario.


E finalmente, os Zombies, que desta vez passaram a ter uma seção tão importante quanto o resto. Permanece com seu modo de sobrevivência clássico e mais um modo mais divertido chamado de Tranzit, em que vamos ter que ir percorrendo diversas áreas dentro de um ônibus conduzido por um robô muito louco, e é uma reminiscência do taxista em O Vingador do futuro. O percurso é original. Além de ter que se livrar de hordas e hordas de zumbis, tem-se que construir dispositivos rudimentares, que vão nos ajudar e cumprir determinadas metas que permitam o avanço através de uma história curiosa. Embora ainda não tenha se tornado um modo de jogo que por si só atraia atenção, cada vez mais está ganhando o seu lugar e é mais um motivo para ser atraído para a entrega anual da Activision/Treyach.

Black Ops II é, acima de tudo um titulo competente, onde quem ganha mesmo é o modo multiplayer. Dizer então que é algo como um pacote de novos mapas com algumas melhorias e mudanças cosméticas não é de todo justo, se assim fosse poderíamos muito bem acusar o FIFA de fazer o mesmo. Talvez seja apenas uma questão de má ou boa reputação, ou do quanto nós amamos futebol nesse país. Para nós, ele soa como uma novidade graças a dublagem em português, muito bem feita por sinal, e com uma curiosidade, o cara que dubla um dos personagem fixo da game, tem também em seus curriculum a dublagem do Sr madruga da série televisiva Chaves. Então não se assuste.







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