quarta-feira, janeiro 30, 2013

Bad Company - Bad Company, ou: This is Rock, bitch!

Michel 29. Dia 30.


"Fazer Rock não é contar piada
Quem faz Rock assim não é de nada
O Bom Rock fala ao coração..."

Eu sei, é muita cara de pau minha parodiar Vinícius, mas quando se fala de Bad Co. é preciso entender e sentir que o bom e velho Rock 'N' Roll se faz com o coração.

E isto, senhoras e senhores, é Bad Company. Rock old school feito de bons solos e riffs, um vocalista inspirado e entregue, baixista e baterista imbuídos da magia negra do Rock que vem das profundezas da alma.

Não sei porquê tenho essa impressão, este sentimento de que Paul Rodgers canta com a alma, e levava assim a banda com ele a vibrar em padrões harmônicos completamente anormais no que diz respeito ao fazer do Rock.

Bad Company não respeitou o calendário. Não era uma pop-rock band, nem uma progressive rock band. As influências do blues, do soul, de músicas mais baladas e cadenciadas estão presentes no desejo que o grupo demonstra em fazer boa música.

E este disco de 1974 é um primor. Arranjos maravilhosos, harmonia, objetivo, foco e sentimento: puro Rock.


Atenção às faixas: "Can't get enough", "Rock Steady", "Ready for love", "Don't let me down", "Bad Company" e "Seagull". Atenção à guitarra segura e concisa de Mick Ralphs, e à voz suave e poderosa de Rodgers. Atenção ao respeito e à presença do baixo de Boz Burrell, e à bateria consciente e marcante de Simon Kirke.

Meu conselho? Não escute este disco. Você corre sério risco de se tornar fã de uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos. Mas se mesmo assim você resolver ouvir, entregue-se de coração ao Bad Co. e suas músicas, sinta a verdade dos apelos da guitarra e diga:

- Isso sim é Rock, bitch.


Boa noite e muito Rocn 'N' Roll na tua vida. Pois somente a poesia e os solos de guitarra podem alcançar em nós aquilo que temos de melhor.

Classificação:




Abraços!

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