sexta-feira, setembro 11, 2015

Quarteto Fantástico (2015), de Josh Trank.


Olá galera. Passando aqui para falar mal de um filme, pode ser?

Juro que fui assistir ao reboot de Quarteto Fantástico com as expectativas abaixo do nível do mar. Aí o começo do filme me empolgou e, até mais ou menos a metade, fiquei me questionando se era realmente a bomba que a galera anunciou.

Meu erro foi ter assistido ao resto do filme.

Pode conter spoilers, mas não se preocupe. Eles não vão estragar o filme para você. A Fox já fez isso.

Bom, vamos lá: F4 deveria se chamar Fantastic 5. Ou 6. Sue (Kate Mara, com sua beleza esquisita) , Johnny (Michael (superestimaaaado) B. Jordan, Reed (Miles Teller, bom ator até metade do filme), Von Doom (Toby Kebbel, desperdiçado), Grimm (Jamie Bell, sumido no filme) e Franklin Richards (Reg E. Cathey, excelente ator e vozeirão). Seis personagens centrais onde só deveria haver quatro. 

Mas tudo bem. Analisemos os pedaços.

Gostei do Teller como Reed Richards : nerd sem ser bobo demais, arrogante e com muito caminho pela frente. Maaas da metade do filme em diante... ele resolve "atuar" no automático e liga o modo canastrão. Ridículo.

Senti falta de Ben Grimm. Jamie Bell parece estar fazendo apenas uma participação breve. Ele some durante um terço do filme. Um dos personagens mais importantes e com mais potencial é jogado para escanteio e lembrado depois com a cara de pau de uma mensagem no celular. F*da. Sem falar que o Coisa ficou muito, muito feio, e isso foi desnecessário. E ficou muito rabugento também. E não há nada do humor de Ben Grimm.


O Tocha Humana de Jordan ficou uma bosta humana. O cara é medroso, meu! Ele nem faz piadinhas o tempo todo! Ele é rabugento! Mataram o Johnny. RIP.

A Sue de Kate Mara é interessante, intrigante, bonita e inteligente, mas antipática e distante. Fria. Do começo ao fim. Pelo menos ela curte Portishead.

Reg E. Cathey entrega um Franklin Richards fantástico: inovador, motivador, apaixonado. O melhor do filme, com certeza.

Toby Kebbel... putz. Um Victor Von Doom simpático, meu! Um cara normal, que eventualmente sente ciúmes e que quer que o mundo acabe. Tipo aquela parada "Morte ao Capitalismo", saca? E depois, quando ele se torna o Dr. Destino... Eu me recuso a falar sobre isso. 


A trilha sonora de Marco Beltrami e Philip Glass soa como se fosse de Danny Elfman. E isso não é bom.

A participação do exército no filme é uma palhaçada. Michael Bay teria feito melhor.

Josh Trank dirige o filme até o meio. Depois libera geral e vira putaria. Você sente a mão do cara, a pegada dele de "Poder Sem Limites". Depois...  desanda. E você  fica na inércia até o final genérico e broxante. Acho que ele deve ter feito o mesmo.

Resumindo: Não vá assistir pensando que é filme do Quarteto. Está mais para uma livre adaptação. Bem livre. Bem distante. E que não correspondeu às expectativas. De jeito nenhum.

Agora as ressalvas: não é um "Lanterna Verde". Há o que se aproveite, mas você vai ter que procurar muuuito. Mas não busque um "Cavaleiro das Trevas" também.

No geral, nota 5 de 10. 

Meu aviso: assista até a passagem de tempo (um ano depois) e imagine o resto. Vai ser melhor que o filme com certeza.

Abraços e desculpem a ausência. Tentarei aparecer com mais frequência.

Valeu. e Bom fim de semana.

E bom filme. Se conseguirem.

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