Olá galera. Passando aqui para falar mal de um filme, pode ser?
Juro que fui assistir ao reboot de Quarteto Fantástico com as expectativas abaixo do nível do mar. Aí o começo do filme me empolgou e, até mais ou menos a metade, fiquei me questionando se era realmente a bomba que a galera anunciou.
Meu erro foi ter assistido ao resto do filme.
Pode conter spoilers, mas não se preocupe. Eles não vão estragar o filme para você. A Fox já fez isso.
Bom, vamos lá: F4 deveria se chamar Fantastic 5. Ou 6. Sue (Kate Mara, com sua beleza esquisita) , Johnny (Michael (superestimaaaado) B. Jordan, Reed (Miles Teller, bom ator até metade do filme), Von Doom (Toby Kebbel, desperdiçado), Grimm (Jamie Bell, sumido no filme) e Franklin Richards (Reg E. Cathey, excelente ator e vozeirão). Seis personagens centrais onde só deveria haver quatro.
Mas tudo bem. Analisemos os pedaços.
Gostei do Teller como Reed Richards : nerd sem ser bobo demais, arrogante e com muito caminho pela frente. Maaas da metade do filme em diante... ele resolve "atuar" no automático e liga o modo canastrão. Ridículo.
Senti falta de Ben Grimm. Jamie Bell parece estar fazendo apenas uma participação breve. Ele some durante um terço do filme. Um dos personagens mais importantes e com mais potencial é jogado para escanteio e lembrado depois com a cara de pau de uma mensagem no celular. F*da. Sem falar que o Coisa ficou muito, muito feio, e isso foi desnecessário. E ficou muito rabugento também. E não há nada do humor de Ben Grimm.
O Tocha Humana de Jordan ficou uma bosta humana. O cara é medroso, meu! Ele nem faz piadinhas o tempo todo! Ele é rabugento! Mataram o Johnny. RIP.
A Sue de Kate Mara é interessante, intrigante, bonita e inteligente, mas antipática e distante. Fria. Do começo ao fim. Pelo menos ela curte Portishead.
Reg E. Cathey entrega um Franklin Richards fantástico: inovador, motivador, apaixonado. O melhor do filme, com certeza.
Toby Kebbel... putz. Um Victor Von Doom simpático, meu! Um cara normal, que eventualmente sente ciúmes e que quer que o mundo acabe. Tipo aquela parada "Morte ao Capitalismo", saca? E depois, quando ele se torna o Dr. Destino... Eu me recuso a falar sobre isso.
A trilha sonora de Marco Beltrami e Philip Glass soa como se fosse de Danny Elfman. E isso não é bom.
A participação do exército no filme é uma palhaçada. Michael Bay teria feito melhor.
Josh Trank dirige o filme até o meio. Depois libera geral e vira putaria. Você sente a mão do cara, a pegada dele de "Poder Sem Limites". Depois... desanda. E você fica na inércia até o final genérico e broxante. Acho que ele deve ter feito o mesmo.
Resumindo: Não vá assistir pensando que é filme do Quarteto. Está mais para uma livre adaptação. Bem livre. Bem distante. E que não correspondeu às expectativas. De jeito nenhum.
Agora as ressalvas: não é um "Lanterna Verde". Há o que se aproveite, mas você vai ter que procurar muuuito. Mas não busque um "Cavaleiro das Trevas" também.
No geral, nota 5 de 10.
Meu aviso: assista até a passagem de tempo (um ano depois) e imagine o resto. Vai ser melhor que o filme com certeza.
Abraços e desculpem a ausência. Tentarei aparecer com mais frequência.
Valeu. e Bom fim de semana.
E bom filme. Se conseguirem.
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