sábado, janeiro 10, 2015

Gotham - Episódio 11 - Gallery Rogues

E estamos de volta. Direto para a insanidade do Arkham Asylum


Eu fui muito duro com Gotham. Eu vou admitir. Mas agora estamos aqui depois da pausa de metade da temporada, e eu estou disposto a dar a série um novo começo. Um espetáculo ambicioso como Gotham tem uma vida difícil em sua primeira temporada, e tem que entregar um monte de episódios com uma certa pressa. Além disso devemos nos lembrar o quão miserável foi Agentes da SHIELD durante grande parte da sua primeira temporada. Não foi até muito mais tarde no ano em que começou a florescer para a série que deveria ser. Com isso em mente, estou disposto a perdoar alguns (mas não todos) pecados, porque eu realmente torço para que Gotham seja um sucesso.

Com esse preâmbulo educado fora do caminho, eu digo que estou em conflito com esse episódio. Durante grande parte dele eu estava preparado para declara-lo o melhor episódio, ou pelo menos, o episódio em que eles finalmente começaram a descobrir as coisas. Ele fez um monte de pequenas coisas certas, e um par de coisas grandes, também. Sinto que foi estragado por algumas decisões realmente ruins, mas vamos chegar a eles mais a frente. Por agora eu deveria focar os pontos positivos.

Eu sempre senti que Gotham tenta fazer coisas demais. Mesmo quando está fazendo algo bom, que tem um elenco terrivelmente grande, e tem por isso, que fazer muito malabarismo... especialmente quando uma das coisas envolvidas é a história do jovem Bruce Wayne. Pense nisso. Temos a história de Bruce, de Jim (que se cruzam), Pinguim, de  Barbara da guerra de gangues em ascensão, o declínio continuado da cidade... é muito para qualquer série, muito menos uma que não tem a sombra do Batman ou de Selina (Mulher-Gato). Gallery Rogue escalou as coisas de volta consideravelmente, e em seu beneficio.

Só para recuperar o atraso, o Detetive Gordon está agora preso como chefe de guarda do Arkham Asylum (uma punição imposta pelo prefeito corrupto de Gotham incomodado com sua atuação como vingador/justiceiro). E se você acha que o Arkham Asylum é algo que você já conhecia eu tenho uma noticia ruim: não é. Você deve ver o lugar ainda enquanto eles estão fazendo a coisa certa. Não é bonito. Mas este episódio é, sem duvida,  a maior parte do tempo que você já terá passado dentro das paredes da instituição fora dos quadrinhos ou videogames, e a mercadoria é bem entregue. Não excessivamente estilizado, mas apropriadamente atmosférico, abrindo com uma encenação entre os internos de A Tempestade, a peça de William Shekespeare (que naturalmente leva a um quase motim). o palco está montado muito bem.

Pouco dos acontecimentos dos últimos episódios anteriores são ainda referenciados aqui, diferente da maneira mais vaga, em geral. Ben Mackenzie esta fazendo seu trabalho como Jim Gordon, fora do seu elemento natural, mas vai, deve valer o truque.

Temos que pensar no Dr. Leslie Tompkins esta semana também, e na presença bonita e bem vinda da morena Baccarin, eu espero ver mais dela. Eles não nos batem muito nas nossas cabeças com o significado de seus personagens, o que também é refrescante.

E depois há os pequenos momentos onde a série só faz o que faz  visualmente. As cenas das docas foram bem na  medida que levam a um confronto entre Maroni e o Pinguim encarcerado no departamento de policia, parece apenas, para nos lembrar o quanto é corrupto esse departamento ou para reforçar a combinação perfeita de hiper-realidade que é a estética da série. Ainda tenho que questionar a logica da inclusão de Ivy Poison nessa série em quase tudo, e neste episódio temos ela e Selina abrigado-se no antigo apartamento de Barbará e Gordon. E vemos Selina relaxando na varanda com as pernas balançando a centenas de metros do chão. Esta é Selina Kyle usufruindo um pouco do luxo que ela nunca vai ser capaz de ter a menos que ela se torne uma criminosa. Sente-se um olhar cinematográfico sobre a cidade que dura cerca de cinco minutos, e foi feito sem nenhuma linha de dialogo. Se Gotham vai nos importunar com o destino desses personagens já estabelecidos, está é a maneira de fazê-lo, não com gasgs visuais e diálogos desajeitados.

Mas agora, este é o lugar onde as coisas tem que ficar feias. lembram-se que eu disse que Gotham tende muitas vezes a tentar fazer demais? Bem, se ela está procurando cracas para limpar, então é aqui onde eles devem começar. Desde o primeiro episódio a questão da bissexualidade de Barbara tem sido nada mais que um barato dos pontos da trama, e fez muito pior pelo fato de que sua química real na tela com Renne Montoya é completamente inexistente, o que culminou com o antigo padrão, é claro, bissexuais são desviantes dúplices. Embora a história de Montoya de abuso de substâncias seja uma parte estabelecida do personagem, rasgado diretamente dos quadrinhos, já não se pode dizer o mesmo de sua homossexualidade

Quantas semanas fazem que Jim perdeu Babara para Renne? Duas? Três? Por favor. Essa cena de rompimento foi o culminar de todos os bidts de escrita preguiçosa e ruim que vimos este ano. Eu ja reclamei de muitas coisa em Gotham ao longo dos últimos meses, mas esse arco que toca Barbara e Reene e uma ofensiva indigesta.

A enfermeira Dorothy, uma ex-presidiaria de Arkham, foi capaz de ficar tanto tempo escondida do pessoal que toca uma instituição mental, e com isso ter tempo de desenvolver um plano macabro sozinha e achar que isso poderia sair certo.Suspensão da descrença de lado, eu absolutamente reuso-me a acreditar que todo mundo em Gotham City exceto Jim Gordon, Bruce, Alfred e cerca de quatro bandidos de alto nível são tão grotescamente estupido.

Eu gostaria de finalizar essa apreciação com uma nota positiva, no entanto. E o episódio teve um grande final. Eu não ficaria nem um pouco surpreso ao saber que Butch, o capanga é motivado por algo diferente do que sua lealdade a Fish. Um pouco de "Na Calada da Noite" para um extra que dá credibilidade a um filme de gangsteres. Mas mesmo aqui... Gotham, outra vez, tenta fazer um pouco demais, é como se a série nunca estivesse satisfeita mesmo quando acerta com um soco solido. Era uma boa maneira de terminar as coisas esta noite, provando mais uma vez que as melhores histórias que ela tem para contar giram em torno dos personagens menos colorido que Gotham City tem para oferecer.

CENTRAL GOTHAM












- O Leslie Tompkins dos quadrinhos é o médico que ajudou o jovem Bruce Wayne, no rescaldo traumatico da morte de seus pais. Ele manteve sua clínica na pior parte da cidade para ajudar as pessoas que dele necessitavam.

- Durante uma sequencia nos corredores de celas de Arkham, há uma gargalhada distinta, muito mais alta que dos outros internos. Este não é certamente o nosso Joker, mas certamente queriam os roteiristas nos provocar um pouco. Já faz um tempo desde que tivemos qualquer coisa parecida com um ester egg Coringa



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