terça-feira, novembro 25, 2014

Gunpoint


Gunpoint é um jogo independente desenvolvido por um crítico de games da revista PC Gamer chamado Tom Francis.
O jogo é um stealth de plataforma baseado em puzzles que conta a história de um detetive particular que tem uma cliente assassinada e acaba se tornando o principal suspeito do crime. Então, para provar a própria inocência, o sujeito decide investigar pessoalmente a morte da mulher, o que acaba o colocando em meio a uma trama conspiratória de corporações.

A mecânica de Gunpoint é bem simples, assim como o seu belíssimo visual. O que chama atenção mesmo é a jogabilidade e o sistema de puzzles, que consiste em hackear e computadores e instalações elétricas com o objetivo de concluir as missões sem ser visto e, principalmente, sem ser assassinado.
O jogo é um Side-scrolling todo em pixel art, tem em torno de 3 horas de duração e pode ser finalizado de uma jogada só. É divertido, estiloso pra caramba, tem uma trilha sonora foda e um visual meio nostálgico, meio moderno, bonito pra caramba. A jogabilidade é amigável, nem é fácil demais, nem difícil demais.

O sistema de hacking é complexo, mas só demanda atenção. Além de que é realmente divertido e você se sente um gênio quando resolve as coisas de primeira. O jogo também tem um sistema de decisões bem básico que influenciam em ceros aspectos do andamento da trama, que podem atrasar ou adiantar ou, ainda, simplesmente inverter a ordem dos acontecimentos. E, por conta disso, uma das coisas mais divertidas de Gunpoint, é o status adquirido pelo jogador ao fim do game. Você pode sair, ao fim da jogatina, como um ninja, de mãos limpas, cumprindo todas as missões sem derramar uma gota de sangue; ou pode sair como eu, um psicopata. Mas, em minha defesa, digo que é muito divertido esmurrar pessoas até quase matá-las (no jogo, crianças, não façam isso com seus coleguinhas) ou, ainda, atirá-las pela janela dos prédios.

Outro fator interessante é que Gunpoint tem toda uma atmosfera noir que dá ao game um charme inacreditável. Femme fatales, herói em crise, saxofone... Um joguinho muito batuta!

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