Eu finalmente descobri qual o problema com Gotham. Não tem nada a ver com a subjetividade do "bom" ou "ruim", ou do que gosto ou não gosto nela pessoalmente. O problema que eu tenho com Gotham é que as coisas que ela faz bem, ela faz muito bem, e então há .... essas outras coisas. Isso não é mesmo um verdadeiro problema, o que temos é o seguinte: O que se faz bem em uma semana, não é necessariamente o que é bem feito na semana seguinte. Não entenderam? Continuem a ler e entenderão.
Este episódio é um bom estudo de caso como qualquer outro. Eu tenho me queixado de vez em quando (Ok, muitas vezes) que Gotham deveria escolher uma direção. Se ela vai ser uma uma corajosa série de temática criminalista processual, que seja! Se ela vai ser uma coisa enviesada de desenho animado, ela deve abraçar isso bem . Se ela vai misturar ambas as coisas, que faça da forma mais suave que se pode ser. Tal como está fica desesperador com um tom de voz que muda de cena pra cena.
A guerra das duas facções mafiosas continua a ser o ponto mais forte da história, principalmente porque os criminosos se comportam exatamente como esperamos que eles se comportem. Sal Maroni tem crescido consideravelmente em meu apreço pelo personagem, ele recebeu um numero de falas terríveis esta semana e Fish Mooney faz o seu melhor trabalho envolvendo-se no seu objetivo de derrubar Maroni e Falcone. Ela é a mulher criminosa mais dura e ardilosa que conheço. Toda semana eu louvo Carmine Falcone, mas prometo que será só mais esta vez... Ele realmente conduz quase sozinho um terço desse episódio, mesmo Butch Gilzen, que não passamos muito tempo com ele até agora, começa a nos provocar arrepios com seus avanços sobre Barbara, perfilando alguns diálogos gangster de qualidade. Ou mais tarde quando ele toma de assalto um carregamento de armas de Sal Maroni e pergunta ao motorista e seu ajudante: "O que vai ser? Surra ou bala?"
Mas quem continua a a planar acima de todos eles é o Pinguim. Não há absolutamente nem um questionamento de que este é um série onde até agora Robin Lord Taylor deu as cartas. A mistura de Oswald obsequioso e psicótico é uma maravilha, e mais do que qualquer outra coisa, é o que me mantem em sintonia. Embora haja um mundo de personagens em Gotham, sabemos onde eles acabam; é a jornada do Pinguim que tem sido o mais interessante. Eu gostaria de vê-los fazer isso com pelo menos dois outros personagens nessa temporada.
Ai temos um problema que parece inflexível. O confronto de Victor Zsasz com Gordon no meio do quartel general do CGPD. Eu não me importo quão corrupto seja este departamento e você possivelmente pode aceitar isso, mas você não pode deixar um assassino entrar, anunciar sua presença, sua intensão (e para quem ele trabalha), e todo mundo fazer o que ele diz. Logo depois irrompe um tiroteio. Deixe-me colocar isto em perspectiva:
Assim como os policiais da série Batman dos anos 1960, (Que finalmente chega em Blue-Ray na próxima semana nos Estados Unidos), eram hilariante, cartunesco e incrivelmente incompetentes, os policiais de Gotham são divertidos, cartunescos e incrivelmente corruptos. É mais fácil acreditar que um menino de 12 anos vá se tornar um cruzamento de Bruce Lee, James Bond e Drácula do que imaginar que cinquenta policiais armados sejam enxotados obedientemente de sua delegacia, simplesmente por que esse cara disse que era isso que eles teriam que fazer. Tem que haver uma nuance nesse departamento, senão a habitual e necessária "suspensão da credibilidade" nesse tipo de narrativa não poderá salva-la.
O que é pior é que as coisas chegaram a este ponto muito publicamente, e nem com Gordon como amálgama deste espetáculo digno de Ellliot Ness e Frank Serpico indo de encontro negócios sujos da politica e da policia não parece chegar a lugar nenhum. Se o CGPD é mais corrupto que um galinheiro sujo. Os políticos de Gotham são ainda menos confiáveis. O que podem fazer os palhaços que votam neles a cada legislatura - assim como nós no mundo real, sobre isso?
Este episódio provou que Gotham ainda tem pulso. Houve grande linhas de diálogos e para a maioria da noite ele jogou com os pontos fortes da série. As vezes eu sinto que estamos tomando apenas pequenos empurrões, e que na hora certa seremos surpreendido.
Central Gotham
- Victos Zsasz não é o assassino em série (ainda) que nos conhecemos dos quadrinhos, mas a sua propensão para a auto-mutilação já está em vigor. Ele era muito presente nas HQs dos anos 1990, e apareceu pela primeira em Batman: Shadow of the Bat #1 edição americana de 1992, criado pela grande equipe de desenhista/roteiristas de Alan Grant e Norm Breyfogle.
- Ele apareceu em Batman Begins (interpretado por Tim Booth), neste episódio de Gotham, foi interpretado por Anthony Carrigan, que também interpretou o Vilão meta-humano, Mist/Névoa, nesta semana em The Flash. Coisas das quais você não pode escapar.
O que é pior é que as coisas chegaram a este ponto muito publicamente, e nem com Gordon como amálgama deste espetáculo digno de Ellliot Ness e Frank Serpico indo de encontro negócios sujos da politica e da policia não parece chegar a lugar nenhum. Se o CGPD é mais corrupto que um galinheiro sujo. Os políticos de Gotham são ainda menos confiáveis. O que podem fazer os palhaços que votam neles a cada legislatura - assim como nós no mundo real, sobre isso?
Este episódio provou que Gotham ainda tem pulso. Houve grande linhas de diálogos e para a maioria da noite ele jogou com os pontos fortes da série. As vezes eu sinto que estamos tomando apenas pequenos empurrões, e que na hora certa seremos surpreendido.
Central Gotham
- Victos Zsasz não é o assassino em série (ainda) que nos conhecemos dos quadrinhos, mas a sua propensão para a auto-mutilação já está em vigor. Ele era muito presente nas HQs dos anos 1990, e apareceu pela primeira em Batman: Shadow of the Bat #1 edição americana de 1992, criado pela grande equipe de desenhista/roteiristas de Alan Grant e Norm Breyfogle.
- Ele apareceu em Batman Begins (interpretado por Tim Booth), neste episódio de Gotham, foi interpretado por Anthony Carrigan, que também interpretou o Vilão meta-humano, Mist/Névoa, nesta semana em The Flash. Coisas das quais você não pode escapar.
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