Há algumas semanas, no retorno do 01Pd, escrevi, entre triste e saudoso, uma crítica ao filme "A Lenda", de Ridley Scott. Saudoso por ter boas lembranças da película, e triste por ver todas elas serem substituídas pela decepção de descobri-lo - aos olhos de um adulto - um mau filme.
Precisava de algo bom para me recuperar.
Passado algum tempo, decidi rever a outro clássico que marcou minha infância: "A Mosca", filme de 1986, realizado por David Cronemberg.
O que dizer além de "Uau!"?
Rever "A Mosca" é aprender a fazer cinema. A escolha dos atores, a iluminação, fotografia e maquiagem, o cuidado com o roteiro, a atenção aos detalhes... uma história bem contada, prende do início ao fim.
A sensação sufocante de ver as transformações fantásticas - físicas e psicológicas - sofridas por Seth Brundle (Jeff Goldblum, excelente!), e o martírio da repórter Veronica Quaife (Geena Davis, canastrona, porém linda), são tão marcantes, tão fortes... e mesmo assim, numa das cenas mais fantásticas já filmadas, a cara que o Felipe Pereira fez ao ver Brundlefly atacando foi... impagável.
Vale cada minuto, senhoras e senhores.
Bom filme. Boa semana.
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