Dia 279
Tenho um pequeno problema com o Stereophonics: é uma das
minhas bandas favoritas, eu curto pra caramba o som dos caras, mas, para mim,
os discos deles tem meia vida.Alguns álbuns são começam muito bem e vão perdendo fôlego, outros só tem algumasa músicas muito boas e outras totalmente inexpressivas e, nos piores casos, alguns tem duas músicas muito boas e o resto totalmente dispensável.
Graffiti on the Train é do primeiro estilo: começa muito
bem e vai perdendo força com o passar das faixas. Mas nesse caso, pelo menos
nesse caso, as faixas vão perdendo força de uma forma que, no final, elas
continuam muito boas. O fato é que Kelly Jones e companhia distribuíram as
faixas do seu mais recente trabalho de um jeito que as joias da coroa ficassem
logo no começo e as faixas seguintes a elas tivessem aquela cara de filler, de
música pra completar álbum.
O que é compensado pela qualidade das seis primeiras
faixas, as excelentes:
We Share
The Same Sun
Graffiti
On The Train
Indian Summer
Take Me
Catacomb
Roll The Dice
As demais faixas são apenas ok, mantém um ritmo
interessante, conduzem bem até o fim da audição, mas tornam-na um tanto
cansativa. Graffiti traz um Stereophonics menos contente, uma sonoridade mais
melancólica, até sombria em certos momentos. Avoz de Jones é sempre algo
fantástico de se ouvir e segura muito bem o disco, tanto na primeira quanto na
segunda parte. Há até dois remixes bem interessantes no fim da playlist, valem
a ouvida.
Em resumo, Graffiti é um disco confortável, uma audição
rápida que os fãs da banda vão compreender e curtir. A trupe de Kelly Jones não
faz nada muito novo, mas entrega um trabalho de qualidade.
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