terça-feira, julho 30, 2013

Tucker e Dale Contra o Mal

Dia 211, Felipe Pereira 197
Tucker and Dale vs Evil – 2010
Dir: Eli Craig
Elenco: Tyler Labine, Alan Tudyk, Katrina Bowden

Vou ser breve hoje, ainda estou sem forças para escrever após minha declaração pública de ódio a X-Men Origens: Wolverine.
Tucker e Dale contra o Mal conta a história de um grupo de jovens (alguns nem tão jovens assim) que decide acampar no meio do mato e se depara (e se estranha) com uma dupla de caipiras, os tais Tucker e Dale do título, em uma situação um tanto bizarra. Passado o primeiro (e desastroso) contato, cada um vai para seu lado. Até que um incidente faz com que seus caminhos se cruzem novamente e, após quase morrer afogada, uma das garotas do grupo acaba sendo salva pelos dois caipiras e levada para a cabana que os dois tem no meio do mato para ser cuidada. Mas, após ouvir uma história de terror sobre dois caipiras assassinos, e vendo de longe a ação salvadora de Tucker e Dale, o resto do grupo do qual a jovem faz parte acaba interpretando tudo errado e passa a achar que a moça foi sequestrada pelos dois. E nesse momento eles decidem bolar um ato de salvamento heroico e resgatar a mocinha das mãos dos “vilões”.
E o que se tem é um festival de mortes, todas acidentais, criativas e insanamente explícitas que ocorrem durante a tentativa de salvamento da loira. Isso devido ao fato de todos no grupo serem extremamente estúpidos e de os próprios Tucker e Dale não serem lá muito bons das ideias.
TaD é uma comédia canadense de humor negro estrelada por Alan Tudyk (esse cara é excelente!) e Tyler Labine e dirigida por Eli Craig (o cara que tentou levar Zumbilândia para a TV e falhou vergonhosamente de uma forma inacreditável e ridícula). A ideia aqui é pegar o máximo de referências possíveis a filmes de cabana e acampamento com psicopatas e tirar um poderoso sarro de absolutamente TUDO, sem censura e sem pudor. Objetivo este que foi cumprido com louvor: Tucker and Dale, em certos momentos, beira o genial.
A começar pela escolha do elenco principal: a dupla Tudyk/Labine tem uma química inegável e funcionam muito bem juntos. Labine faz o papel de um burro completo enquanto Tudyk é um pouco mais esperto, ambos totalmente ignorantes ao que está acontecendo. Para eles os jovens simplesmente decidiram se matar todos ao mesmo tempo de formas bizarras. Enquanto isso rola até um romance entre Dale e a loira que os dois “sequestraram”, que também não é nenhum poço de genialidade.
O grande ponto alto de TaD, levando-se em consideração a grande quantidade de referências e os clichês surrados dos quais o roteiro tira sarro, são as mortes criativas e extremamente visuais e do quanto elas, pela estupidez dos personagens, ficam engraçadas em tela. Chega a ser doentio, mas é fantástico ver o desenrolar das coisas.
Tucker e Dale acaba crescendo de uma forma inesperada, levando a um final inusitado e frenético. Só vendo pra acreditar.

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