Dia 211, Felipe Pereira 197
Tucker
and Dale vs Evil – 2010
Dir: Eli Craig
Elenco: Tyler Labine, Alan Tudyk, Katrina Bowden
Vou ser breve hoje, ainda estou sem forças para escrever
após minha declaração pública de ódio a X-Men Origens: Wolverine.
Tucker e Dale contra o Mal conta a história de um grupo
de jovens (alguns nem tão jovens assim) que decide acampar no meio do mato e se
depara (e se estranha) com uma dupla de caipiras, os tais Tucker e Dale do
título, em uma situação um tanto bizarra. Passado o primeiro (e desastroso)
contato, cada um vai para seu lado. Até que um incidente faz com que seus
caminhos se cruzem novamente e, após quase morrer afogada, uma das garotas do
grupo acaba sendo salva pelos dois caipiras e levada para a cabana que os dois
tem no meio do mato para ser cuidada. Mas, após ouvir uma história de terror
sobre dois caipiras assassinos, e vendo de longe a ação salvadora de Tucker e
Dale, o resto do grupo do qual a jovem faz parte acaba interpretando tudo
errado e passa a achar que a moça foi sequestrada pelos dois. E nesse momento
eles decidem bolar um ato de salvamento heroico e resgatar a mocinha das mãos
dos “vilões”.
E o que se tem é um festival de mortes, todas acidentais,
criativas e insanamente explícitas que ocorrem durante a tentativa de
salvamento da loira. Isso devido ao fato de todos no grupo serem extremamente
estúpidos e de os próprios Tucker e Dale não serem lá muito bons das ideias.
TaD é uma comédia canadense de humor negro estrelada por Alan
Tudyk (esse cara é excelente!) e Tyler Labine e dirigida por Eli Craig (o cara
que tentou levar Zumbilândia para a TV e falhou vergonhosamente de uma forma
inacreditável e ridícula). A ideia aqui é pegar o máximo de referências
possíveis a filmes de cabana e acampamento com psicopatas e tirar um poderoso
sarro de absolutamente TUDO, sem censura e sem pudor. Objetivo este que foi
cumprido com louvor: Tucker and Dale, em certos momentos, beira o genial.
A começar pela escolha do elenco principal: a dupla
Tudyk/Labine tem uma química inegável e funcionam muito bem juntos. Labine faz
o papel de um burro completo enquanto Tudyk é um pouco mais esperto, ambos
totalmente ignorantes ao que está acontecendo. Para eles os jovens simplesmente
decidiram se matar todos ao mesmo tempo de formas bizarras. Enquanto isso rola
até um romance entre Dale e a loira que os dois “sequestraram”, que também não
é nenhum poço de genialidade.
O grande ponto alto de TaD, levando-se em consideração a
grande quantidade de referências e os clichês surrados dos quais o roteiro tira
sarro, são as mortes criativas e extremamente visuais e do quanto elas, pela
estupidez dos personagens, ficam engraçadas em tela. Chega a ser doentio, mas é
fantástico ver o desenrolar das coisas.
Tucker e Dale acaba crescendo de uma forma inesperada, levando a um final inusitado e frenético. Só vendo pra acreditar.
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