segunda-feira, agosto 08, 2016

The Little Prince/O pequeno Princípe (2016)



Le Petit Prince de Antoine de Saint-Exupéry's foi traduzido em mais de 250 línguas e teria vendido mais de 140 milhões de cópias em todo mundo. Em milhões de lares, foi lido por milhares de crianças. Houve peças de rádios, adaptações para TV e versões cinematográficas. Então porque contar essa história de novo? Poderia Mark Osborne, o diretor de Kung Fu Panda, realmente ter algo novo a dizer sobre esse conto atemporal? E como você adaptaria UM romance relativamente fino em um filme capaz de manter as crianças entretidas e os adultos em transe.

O pequeno príncipe que esteia nesta sexta-feira (05/08) no Netflix após a Paramount inexplicavelmente ter o levado ao cinemas no inicio deste ano (e depois de ter feito quase 100 milhões de Dólares no mundo inteiro) leva os temas do seu material de origem e se expande sobre eles para criar um lindo conto, com um grande coração de aventuras, amizade e imaginação. Sem uma única música pop para ser ouvida ou uma piada de humor corporal a ser suportada The Little Prince não subestima seu publico, trata-o com respeito como pouco filmes americanos feito para família se preocupam em fazer. É um crime cinematográfico que o lixo abrasivo que é The Angry Birds e Era do Gelo se tornem lançamentos em circuito mundial enquanto a maioria das pessoas nem fiquem sabendo que este Pequeno Príncipe esteja chegando para conquistar seus corações neste fim de semana na Netflix.


Esta versão do clássico muda o foco para um novo protagonista, uma garotinha (linda e ricamente dublada por (Mackenzie Foy), uma heroína inteligente que basicamente está sendo treinada por sua mãe (Rachel McAdams) para o grande mundo perigoso dos adultos. Ela está tentando entrar na prestigiosa Academia Werth e sua mãe tem todas as suas férias de verão planejada em um quadro, vamos apenas dizer que, nesta comunidade em que todas as casas parecem idênticas e todo o bairro foi projetado com cerca, está pobre menina estará fazendo um monte de estudo e não um monte de brincadeiras como seria próprio de sua idade. Até que ela conhece o seu vizinho.

Enquanto sua mãe está no trabalho, a garota inicia uma amizade com o velho que mora ao lado. Em uma casa que contem todas as curvas e peculiaridades que faltam ao resto do bairro, mora "O Aviador" (Jeff Bridges), que conta para todos os seus novo amigos histórias, incluindo o tempo que ele conheceu o Pequeno Príncipe. Os detalhes da história do aviador são importantes por causa dos temas que elas transmitem. O aviador retransmite as histórias de "Rosa" (Marion Cotillard), A Raposa (James Franco), A Serpente (Benicio Del Toro), e outros. E vemos a garota sair de sua concha. Ela está fascinada com os desenhos do Aviador (que será famíliar para os fãs do livro) e está simplesmente aprendendo as lições que não são ensinadas na escola, mesmo a Academia Werth. Como deve ser, O Pequeno Príncipe é pesado e cheio de observações filosóficas como, "Crescer não é problema ruim é esquecer que o coração pode ajudar a razão a ver o mundo" É notável que o diretor e sua equipe não tenha medo dos temas mais profundos. Poderia ter sido tentador transformar O Pequeno Príncipe em um filme de aventura maluco (eu garanto que há roteiros assim sobre as mesas dos executivos de Hollywood), mas a pegada do diretor é profundamente emocional e sincera. Ele fica um pouco repetitivo na metade de sua exibição, mas o ato final, que eu não vou estragar, essencialmente, traz histórias e lições do aviador para a vida, fazendo a viagem valer a pena.

Ajuda a ignorar a narrativa e a repetição filosófica com que o filme é realizado a nível técnico também, mas notavelmente a trilha sonora composta por Hans Zimmer, é um belo pedaço de obrá lírica. Ele carrega o espectador, com fluidez amarrando os mundos de O Pequeno Príncipe (o mundo da garotinha e a história do Príncipe). Visualmente, o primeiro ato do filme, com suas árvores quadradas para combinar com suas casas igualmente quadradas, lembrou-me a rigidez suburbana do filme Os incríveis de Brad Bird, enquanto as visões de mundo do personagem título me lembravam Coraline e Paranorman. Essa são boas comparações para se fazer quando se assiste um filme para família e em boa companhia.

O Elenco de Vozes


Em última análise, O Pequeno Príncipe é um filme que qualquer um ficará feliz em mostrar para seus filhos. Eles podem ficar um pouco aborrecido, mas eles ainda vão tirar um ou dois temas positivos, vale a pena. E, no final, os adultos podem se lembrar uma importante verdade sobre o mundo também. Tornar-se um adulto não significa abandonar seus sonhos, a imaginação e o amor. É uma lição que a ficção infantil nos tem ensinado desde de muito antes de Saint-Exupéry ter publicado seu pequeno e singelo romance de sucesso. E, no entanto, um mundo que parece cada vez mais dominado pelo discursos de ódio e histórias de violência, é um que poderia aprender isso novamente

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