quinta-feira, março 12, 2015

Uma religião para não-religiosos - Parte I



A mente... pode fazer um céu do inferno, um inferno do céu. -  John Milton

A mente é, certamente, seu próprio cosmo. - Alan Lightman

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Você foi a escola, estudou muito e obteve um diploma, que lhe fez sentir-se satisfeito consigo mesmo. Mas você está mais sábio?

Você conseguiu um emprego, fez coisas boas dentro dele, ganhou novas responsabilidades, passou a ganhar mais, passou para um nível social melhor, ganhou mais responsabilidades, passou a ser pago mais ainda, conseguiu um belo apartamento, conseguiu comprar aquele carro. Mas você está mais feliz?

Você faz todos os tipos de coisas da vida, compra mantimentos, ler artigos em jornais e revista, corta o cabelo, mastiga coisas, tira o lixo pra fora, compra um carro, escova os dentes, espirra, faz a barba embriaga-se, coloca sal sobre as coisas tem relações sexuais com alguém, carrega o seu lap-top, esvazia a maquina de lavar louças, leva o cachorro pra um passeio, compra um sofá, fecha as cortinas, lava as mãos, acerta o despertador, arruma o cabelo, almoça com alguém, assiste um filme, bebe suco de laranja e coloca um papel toalha sobre as coisas.

Mas, como você faz essas coisas dia após dia, ano após ano, você está melhorando como ser humano de uma forma significativa?

A sociedade em geral se concentra em coisas superficiais, de modo que não enfatiza a necessidade de ter um crescimento real serio. As principais instituições espirituais da arena das religiões tendem a se concentrar na divindade sobre as pessoas, tornando a salvação o objetivo final, em vez da auto-aperfeiçoamento. As industrias o que fazem muitas vezes (com seus produtos) é se concentrar mais na condição humana. A Filosofia, Psicologia, a Arte, a Literatura, a auto-ajuda, etc. - lidam mais com a periferia, com o seu trabalho, muitas vezes fragmentados entre si. Tudo isso configura um mundo que faz com que seja difícil, de tratar do crescimento interno como algo além de um hobby, um conteúdo extracurricular. A cereja do bolo da vida.


Considerando-se que a mente humana é um oceano de complexidade que cria cada parte de nossa realidade, trabalhando sobre o que está acontecendo lá dentro parece que ela devia ser uma prioridade mais seria. Da mesma forma que uma empresa em crescimento se baseia em uma missão clara, com uma estrategia bem pensada e métricas mensuráveis, um ser humanos em crescimento necessita de um plano - se quisermos melhorar significativamente, precisamos definir um objetivo, compreender como chegar lá, torna-se consciente dos obstáculos no caminho, e ter uma estrategia para transpô-los.

Pensado neste post, eu mergulhei sobre minha própria situação, e tentando ver se eu estava melhorando, os esforço para compreender o que está se passando foram para lá de muito do que escrevo, mas eu não tinha um modelo de crescimento, nenhum plano real, nenhuma missão clara. Apenas tipos de tentativas casuais de auto-aperfeiçoamento em uma área ou outra, sempre acontecendo de faltar uma coisa ou outra para completar a visão. Eu tenho tentado consolidar meus esforços dispersos, filosofias e estrategias em única estrutura, algo sólido que eu possa agarrar daqui pra frente. Vou usar esse post para compartilhar isso com vocês.

Assim, sente-se, pegue um pouco de café, tire seu cérebro para fora e coloque em cima da mesa, bem a sua frente. Você pode querer tê-lo como medida de referência a medida que exploramos esse objeto estranho e complicado.


O objetivo

Sabedoria. Mais sobre isso mais tarde

Como é que podemos chegar à meta?

Por está ciente da verdade, e quando digo "verdade", eu não estou sendo uma daquelas pessoas irritantes para quais a verdade é algo amorfo ou uma coisa mistica, eu me refiro apenas aos fatos reais da realidade. A verdade é uma combinação do que sabemos e do que não sabemos, e ganhar e manter a consciência de ambos os lados dessa realidade é a chave para ser sábio.

O que está no nosso caminho?

O nevoeiro.

Para entender primeiro uma coisa:


Na icônica figura usada para ilustrar a escala da evolução humana, do seu ponto de maior evolução em que estamos agora e o que vemos em frente,é uma grande incógnita.

Também não estamos inteiramente aptos a dizer que haja um grau maior de consciência em nós, do que do que nas outras espécies de animais e nem que estamos nos afastando para uma ponto maior de uma escala de consciência.

Este é um conceito muito difícil de ser absorvido pelo ser humano, mas é o ponto de partida para o crescimento. Declara-se "consciente" nos permite um dia parar para pensar nisso. Eu gosto de pensar nisso com uma escada de consciência que inclui o homem e outros animais,

Uma formiga é mais consciente do que uma bactéria, uma galinha mais que uma formiga, um macaco mais que uma galinha, um ser humano mais que um macaco. Mas o que seria mais consciente que o homem?

A) Definitivamente, pode haver alguma coisa, B) Podemos entender melhor o mundo do que um macaco graças ao nosso pensamento, uma ferramenta evolutiva superestimada como única, mas e se não for?

Não há nenhuma razão para pensar que a escada não se estenda para cima sempre, então um individuo desconhecido por nós em algum passo acima da escada (chamaremos esse individuo de "estrangeiro vermelho"), veria a consciência humana do mesmo modo como vemos a de um orangotango e ele pode pensar que estamos bastante impressionante para um animal, mas é claro que sobre ele não entenderíamos nada, nosso cientista mais brilhante seria derrotado facilmente por um de seus filhos pequeno.

Em um degrau mais alto da escada estaria o "estrangeiro verde", e para ele, o estrangeiro vermelho pode parecer tão inteligente e consciente como uma galinha nos parece. E quando o estrangeiro verde olha para nós, ele nos verá como simples formiguinha pré-programadas.

Não podemos conceber como é a vida num degrau mais alto, mas absorvendo que existe uma escada é possível tentar ver a nós mesmos a partir de uma perspectiva de uma dessas etapas, essa é a mentalidade chave que precisamos para este exercício.

Por enquanto, vamos ignorar esses passos mais alto acima de nós e nos concentrar no passo imediato que chamaremos de verde, o lugar do nosso estrangeiro verde que nos ver como uma criança de três anos, de consciência emergente através de um borrão de simplicidade e ingenuidade. Vamos imaginar que um representante da especie verde fosse enviado para observar os seres humanos e volte para seu lugar de origem para reportar as seus superiores. O que ele pensaria sobre a forma como nos comportamos e pensamos?

Eu acho que ele iria ver muito rapidamente um conflito acontecendo na mente humana. Por um lado, todos esses passos da escada abaixo do humano de onde nós viemos e evoluímos. Centenas de milhões de anos de adaptações evolutivas voltada para a sobrevivência dos animais em um mundo áspero que estão muito enraizados em nosso DNA, e os impulsos primitivos que nos acompanham desde o nascimento, e um outro monte de coisas, como medo, mesquinhez, inveja, ganância e etc. Essa qualidades são os restos de nosso passado animal e ainda são uma parte importante de nossos cérebros, criando um jardim zoológico de pequenas emoções animais em nossas mentes.

Mas ao longo dos últimos seis milhões de anos a nossa linha evolutiva tem experimentado um rápido crescimento em nossa consciência e a incrível capacidade de raciocinar como nenhuma outra especie na terra. Demos um grande passo rumo ao topo da escada da consciência, muito rapidamente, vamos chamar esse elemento crescente de uma consciência mais elevada de nosso Ser Superior.

O Ser Superior é brilhante, com um grande pensamento, e totalmente racional. Mas na grande escala de tempo, ele é muito novo como residente em nossas cabeças, enquanto as forças animais primitivas são bem mais antigas, dai sua convivência na mente humana faz com que ela seja um lugar estranho: Então, não é que um ser humano seja o Ser Superior e que o Ser Superior tem três anos de idade, é que um ser humano é a combinação do Ser Superior e os animais de baixo nível, e eles misturam-se nos três anos de idade que somos. O Ser Superior sozinho seria uma especie mais avançada, e os animais só, seriam muito mais primitivos, e é a sua coexistência especial que nos faz distintamente humano.

Como os seres humanos evoluíram e o Ser Superior começou a despertar, ele olhou em torno do seu cérebro e encontrou-se em selva estranha e desconhecida cheia de poderosas criaturas primitivas que não entendiam quem ou que ele era. Sua missão era dar-lhe clareza de alto nível de pensamento, mas com animais vagando ao redor, do seu ambiente de trabalho, não foi uma tarefa fácil. E as coisas estavam prestes a ficar muito pior. A evolução humana continuou a fazer o Ser Superior cada vez mais sensível, ate que um dia, ele percebeu algo chocante:

VAMOS MORRER

E este é fim da nossa primeira parte. Voltaremos a escrever sobre isso em breve.



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