Um dos melhores filmes de
espionagem que você irá assistir!
Janiê Maia 13 Dia 184
Olá galera, tudo de boa? Espero que sim, passei um tempo
afastada, coisas de estudo, vocês sabem, uma complicação! Saudade do
01PorDia!!!! E para marcar este momento, nada melhor que falarmos sobre um dos
meu filmes preferidos, é um épico do gênero da espionagem! Afinal quem não
gosta daqueles filmes onde as habilidades dos espiões sejam mostradas de
maneira instigante! E tenho certeza que vocês vão assistir e adorar A
Identidade Bourne. Antes de começar a resenhar acerca do filme, vamos primeiro à
uma abordagem geral, um pouco histórica, para que você entenda melhor a
trama. A Identidade Bourne (The Bourne
Identity) é um filme americano de ação de 2002, dirigido por Doug Liman. Foi
adaptado por Tony Gilroy do livro de mesmo nome escrito por Robert Ludlum. Foi
lançado em 14 de junho de 2002 e é estrelado por Matt Damon e Franka Potente.
Serviço secreto, espionagem, agências de inteligência como a
CIA (Central Intelligence Agency - Agência Central de Inteligência) do governo
americano e KGB (Komitet Gosudarstvennoi Bezopasnosti - Comité de Segurança do
Estado) do governo russo são elementos presentes na citado filme. As duas são
reais e atuam de maneira altamente secreta – Top Secret, no famoso jargão -
desconhecidas no começo do século XX, ganharam fama e importância distinta
durante a guerra fria. A famosa guerra ideológica entre EUA e a extinta URSS,
custaram vidas, trouxeram tecnologia e acima de tudo expandiram o gênero da
investigação secreta, espionagem em nível máximo. As atividades de espionagem
são entendidas como criminosa em qualquer país, só que isso não é reconhecido e
nem comentado por nenhum governo, afinal quem irá afirmar isso? É dessa questão
que A Identidade Bourne aborda.
Jason Bourne (Matt Damon) foi encontrado em alto mar por um
grupo de pescadores, sem nenhum resquício de memória. Apenas com algumas
pequenas informações sobre um conta bancária suíça guardadas em uma pequena
cápsula grudada ao corpo (sim, dentro da pele!), Quando vai buscar informações
sobre tal conta, ele descobre que se chama Jason Bourne, mora em Paris, e
dentro do cofre, há vários passaportes, dinheiro e uma arma, e informações
secretas. É daqui que Bourne começa a busca pela sua identidade. No decorrer do
filme vemos que ele é no mínimo um sodado bem treinado, fluente em vários
idiomas, possui habilidades de combate inimagináveis, retém informações
rapidamente e é perseguido por pessoas que querem eliminá-lo de qualquer
maneira. Durante uma de suas fugas encontra Marie Kreutz (Franka Potente) para
quem paga 20 mil dólares por uma carona, mas não é bem o que acontece, Marie
também se torna alvo eliminatório e acaba por se tornar também uma fugitiva.
Devido a proximidade os dois se apaixonam, e ela acaba por optar a ficar e
ajudar Bourne a encontrar a verdade sobre sua identidade.
Creio que daqui não posso transgredir o limite da sinopse e
revelar todo o enredo do longa. Desculpa galera, o segredo é o grande segredo
do filme e de suas continuações. Sim! Na verdade é uma trilogia – A Supremacia
e O Ultimato Bourne. Resenharei também sobre eles. Durante quase duas horas de
filme você gruda na tela, a curiosidade de saber quem é Bourne, o que ele faz e
vai fazer, quem quer ele morto. É a grande sacada da genialidade do gênero. Há
tempos não assistia o nascimento de um cinema espionagem, ação e suspense em
plena forma.
Como disse um colega meu, assisto pelo menos uma vez no ano,
o elenco todo é perfeito, mas o destaque vai para Matt Damon, ele é o cara,
melhor ator não haveria para um papel tão complexo, mescla sofrimento e aquela
incessante busca por seu eu. Não é à toa que Matt também é roteirista, premiado
com Oscar e Globo de Ouro pelo inesquecível Gênio Indomável. Está na lista dos
meus Top 10 atores, é isso que ele faz quando encarna Bourne, passa toda aquela
adrenalina para fora da tela. E como não citar Franka Potente, meio
desconhecida do público em geral, mas não para os cinéfilos em plantão. É
conhecida por sua interpretação no filme Corra Lola, Corra. Franka é uma ótima
atriz alemã, entrou para o check list de Hollywood quando fez A Identidade
Bourne, gosto dela, beleza clássica e aquele jeito simples e leve como
interpreta, parece ser algo natural dela. Nota 10 para ela e o jeito louquinho
de Marie!
De todo não digo que não há falhas, há falhas, mas estas são
pequenas, nem incomodam na verdade, elas são imperceptíveis diante do
gigantismo da produção. As cenas de ação-perseguição, são show de bola, e é
Damon que interpreta as cenas de luta corporal e sem cerimônia alguma nos deixa
boquiabertos. Sem falar nas locações do filme, em vários países como Grécia,
França e etc., o espectador se banha ao ver as belíssimas paisagens,
literalmente de arrasar. Não há cenários
típicos de Hollywood, isso é ótimo porquê dá realismo as sequências do filme
todo. O diretor Liman acertou em todas as perspectivas, talvez nem achasse que
faria tanto sucesso. A forma como copia o trabalho da CIA é transgressor, faz
com que nos perguntemos: será que isso existe? Claro que sim! Mas só assistindo
para entender o que estou falando. A Identidade Bourne é um daqueles filmes
para você ter edições do DVD de colecionador, é um filme para não se perder, o
Bond dos anos 2000. E não se perde porque não cai na mesmice dos tão manjados
filmes de ação, aqueles em que o bonzinho nunca cometeu um errinho na vida, e
em Bourne é diferente, ele cometeu erros e é deste erros que o tornaram
perseguidos. Aí você me pergunta e os filmes James Bond!
Bom, eu não sou fã de James Bond, não curto o estilo espião
dos filmes, Bourne é diferente, é mais elétrico, instigante e acima de tudo
político. Político na esfera internacional, mostra a capacidade das ações
políticas das nações no que tange a vida de qualquer cidadão, mesmo os comuns.
Sem mais delongas, termino com nota máxima, e espero que assistam e tirem suas
próprias conclusões. Vivemos em situações extremas, não como as do espiões, mas
todos os dias temos adversidades. É fragmentário e normal, quem somos nós
afinal? – Você me faz perguntas se eu nem sei quem eu sou. (Bourne à Marie).
E em homenagem a Georges Méliès entro na onda da nova fase
de classificação de notas! Bjoosss! Até a próxima galera!
Janiê Maia Saintclair



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