Isto tem a conotação assustadora de uma história de Stephen King e o filme faz um trabalho ate certo ponto bom de entrega na história. Na superfície, vemos uma autora de sucesso de mistérios leves, visitando seus fãs, e desfrutando da adulação deles. Sem o conhecimento do resto do mundo real, ela tem um trauma de infância que lhe deu algumas habilidades de enfrentamento únicas que ela usou para ser bem sucedida como escritora. Quando o trauma lhe atinge mais uma vez, ela lida bem com a situação, porque ela tem uma habilidade de gênio para compartimentar tudo. Às vezes, eu me perguntei se isso era pra ser uma repetição de Misery. O filme mistura bem a seriedade de uma morte com uma sátira alegre.
Mas há muita coisa para se lamentar que acabam comprometendo a narrativa. Big Driver fica sendo um telefilme da odiosa rede Lifetime que se esconde atrás da "marca" Stephen King e das credenciais de seu elenco premiado, - A indicada ao Globo de Ouro, Maria Bello a vencedora do Oscar Olympia Dukakis e o indicado ao Grammy Joan Jett -, para vender um absurdo de exploração sob a forma de um fio de vingança simplório. Enquanto Bello é uma atriz talentosa (e ela torna tudo isso um estudo de um personagem na maior parte do tempo) o que ela conduz é mais como um caminhão de lixo do que qualquer outra coisa de arte, o que provavelmente não vai impedir que King venha a se sentir grato a rede por uma classificação considerável.
Com um monte de histórias do autor envolvendo escritores, de Misery a Janela Secreta (Maria Bello também co-estrelou a adaptação do último para o cinema), Big Driver dificilmente deleita-se do leite da bondade humana. Em vez disso a Tess Thorne - a autora de um sequencia de romances populares em que três senhoras de meia idade resolvem crimes de mistério, de Maria Bello é terrivelmente abusada, então de uma maneira improvável ela mesmo resolve não relatar o incidente as autoridades e buscar vingança sozinha. Aparentemente mais pelos benefícios catárticos que poderiam servir a audiência televisiva do que por qualquer coisa próxima a lógica.
O conto de Tess começa inocentemente, com ela sendo convidada para uma noite de autógrafos e uma palestra em uma sociedade literária localizada em uma idílica cidade do interior dos Estados Unidos. No entanto, depois de receber indicações muito especificas da sua anfitriã ( Ann Dowd, que vive aqui sua própria versão de rumo errado depois do trabalho esplendido em Master Of Sex e The Leftlovers ), Tess segue um atalho que resulta em um pneu furado e um celular sem cobertura, no meio do nada.
Um enorme cara, o grande motorista do titulo (Will Harris), vem gentil e convenientemente para oferecer ajuda. Mas isso é uma artimanha dos diabos, e Tess é estrupada, espancada e deixada para morrer em uma enorme cano de drenagem. Tudo isso mais rápido do que você consiga dizer "Shawshank".
Dirigido por Mikael Salomon a partir de uma adaptação feita por Richard Christian Matheson, essas cenas, embora preocupantes, são, provavelmente, não mais do que construções gráficas, como tem que ser, dado o contexto. É na estrada que Big Driver se rompe, Tess evita o atendimento médico ou chamar a policia, por se preocupar com um possível "escândalo" por causa da sua condição de celebridade, se ela trouxesse a publico sua história.
"Ninguém vai saber sobre isso", ela diz pra si mesma.
Em vez disso, ela pega uma arma do armário e começa a tramar um retorno a cidade recebendo conselhos de um dos seus personagens imaginários, interpretado por Dukakis.
No entanto, se a ideia de um escritor de mistério usando esses artifícios para rastrear vilões tem potencial, como construído aqui, isso equivale a pouco mais do que uma pesquisa no Google e ligar alguns postos bastante óbvios. No processo, Tess encontra uma bartender útil (Jett, no que é pouco mais do que uma participação especial ), antes do clímax, o que não é tão satisfatório - ou para essa revisão, moralmente desafiadora - como deveria ser.
A partir de uma produção para fins de marketing, a Lifetime parece determinada a dar um toque de classe a sua exploração televisiva. E a triste verdade é que a estrategia provavelmente irá funcionar, na medida que o filme se encaixa muito bem satirizando mulheres maduras em perigo como um filme de nicho e uma vez que tem nomes conhecidos o suficiente.
Tais considerações comerciais, não obstante são resultados de uma sequencia de recentes series de filmes de temas cínicos da Lifetime. Big Driver é feito em outro beco sem saída criativa
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