Dia 283
The Evil Dead - 1981
Dir: Sam RaimiElenco: Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor
O primeiro Evil Dead, de 1981, dirigido por Sam Raimi é
um filme genial em sua concepção, chegando a ser inspirador. Isso porque o, até
então estreante, Sam Raimi deu a luz ao seu segundo longa-metragem com recursos
mínimos, atores amadores e nenhuma ambição de grandeza.
O cara tirou dinheiro do próprio bolso, vendeu pertences,
chamou amigos para atuar (tanto que nenhum ator no elenco é realmente
talentoso), pegou uma câmera e se enfiou em uma casa abandonada que ele
encontrou em uma clareira no meio do nada durante alguns dias e concebeu um dos
mais importantes ícones do horror dos anos oitenta. As histórias acerca da
gravação de Evil Dead são das mais bizarras, dariam por si só uma postagem icônica,
mas deixemos isso para outra oportunidade: ano que vem, por exemplo.
O filme definiu o subgênero “casa no meio do mato”, no
qual um grupo de adolescentes (de 30 anos ou mais) vai para uma casa isolada no
meio da floresta, todos cheios de segundas intenções, e lá na casa, um a um
eles vão sucumbindo a um poder maligno que foi invocado após a leitura de um
livro encontrado no porão do lugar: o Livro dos Mortos. Um exemplar escrito a
mão e encapado com pele humana, que tem o poder de despertar forças nefastas
sedentas de morte.
Evil Dead é tosco, é mal atuado, tem uns efeitos práticos que, pela praticidade, sobreviveram bem ao tempo, mas ainda assim são horríveis, mas tem um mérito: a criatividade e a vontade do diretor em fazer algo, para a época, inovador. A inovação no caso foi técnica: Sam Raimi, que mais tarde viria assumir a trilogia Homem-Aranha nos cinemas, precisou inventar técnicas de filmagem, improvisar equipamentos (alguns receberam seu nome e são usados ainda hoje por grandes nomes do cinema), fazer uso de ângulos bizarros e entre outras coisas, drogar seus atores para que eles atuassem com naturalidade em uma cena em específico.
Evil Dead é tosco, é mal atuado, tem uns efeitos práticos que, pela praticidade, sobreviveram bem ao tempo, mas ainda assim são horríveis, mas tem um mérito: a criatividade e a vontade do diretor em fazer algo, para a época, inovador. A inovação no caso foi técnica: Sam Raimi, que mais tarde viria assumir a trilogia Homem-Aranha nos cinemas, precisou inventar técnicas de filmagem, improvisar equipamentos (alguns receberam seu nome e são usados ainda hoje por grandes nomes do cinema), fazer uso de ângulos bizarros e entre outras coisas, drogar seus atores para que eles atuassem com naturalidade em uma cena em específico.
Por tudo isso, e por sobreviver tão bem (dentro do
possível) como experiência de horror (a série só debandou para a comédia em seu
segundo ato) e como cinema experimental, Evil Dead é ainda hoje um dos filmes
mais cultuados dentro do seu gênero.
Além disso, o longa ainda trouxe para os holofotes um dos
mais carismáticos e canastrões atores dos anos 80, o lendário Bruce Campbell.
Campbell era amigo pessoal de Raimi, os dois chegaram a fazer faculdade juntos
e, sem querer, em toda sua improvisação e contra todas as possibilidades, os
dois conceberam o maior herói da história do cinema de horror: o inadijetivável
Ash Williams.
A Morte do Demônio ainda originou duas sequências e um
reboot que veio aos cinemas esse ano (o fantástico e medonho Evil Dead), além
de uma infinita saga de crossovers nos quadrinhos (pra se ter uma ideia, Ash já
bateu de frente com Freddy Krueger, Jason e até os Zumbis da Marvel!), além de
manter uma legião infindável de fãs (eu incluso).
Bem, por hoje é só, pessoal!
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