quarta-feira, julho 24, 2013

Tecnologias Novas - Resistências e Medos, sugestões para seguir adiante


Umas das coisas que mais prejudica uma pessoa que usa o computador ou qualquer outra ferramenta, seja ela física ou computacional, é a insegurança. O que acontece bastante em pessoas que trabalham, a muito tempo com uma coisa específica. A mudança ou a necessidade dela, traz muito vezes um natural medo. No caso da tecnologia, nota-se que muitas vezes não "zeramos o cronômetro", não "esvaziamos o buffer", não damos tempo para que o novo nos faça ter empolgação, e fome o suficiente para testarmos e criarmos gosto, para sentirmos aquela vontade irresistível do conhecimento e da sua busca. Sentimos vergonha de não saber, de não ter aquele conhecimento da forma como os demais. Como se todas as pessoas agora fossem obrigadas a ser um Bill Gates assim que nascem.

Sistemas Operacionais e aplicativos, são feitos de uma forma que minimize ao máximo o nosso esforço cognitivo ou seja eles pensam sempre em deixar atalhos de aprendizagem. Assim, são criados mecanismos que parecem tentar a todo momento adivinhar o que você está pensando e oferecer opções bem visíveis e claras. Por exemplo: se você abrir aplicativos como o Word, famoso editor de textos da Microsoft nas suas versões a partir de 2007, verá um menu na parte superior da tela que simplesmente mostra opções que em cerca 80% dos casos serão usadas por você. Coisas como negrito, itálico, centralizar, sublinhar, aumentar a fonte, tipo de fonte (nome dado ao tipo de letra), cor do fundo, cor da fonte, poder enumerar automaticamente uma lista de itens, copiar, colar. Observe na imagem abaixo.


Se nota que tudo ai foi minuciosamente estudado para dar conforto e facilidade de uso ao usuário final. É como se você fosse um pedreiro e tivesse um servente que lhe conhecesse e oferecesse aonde você estivesse, todas as ferramentas que você precisaria e que possivelmente irá precisar. Dando-lhe até mesmo sugestões que facilitassem a obra.
Continuando com o exemplo do Word 2007, quando você seleciona uma parte de um texto(veja na figura abaixo), ele mostra as opções que normalmente você irá usar.


Chama-se designer de interface ou projetista de interface o profissional que trabalha pensando justamente em trazer essas facilidades.
Ao passar o "mouse" sobre uma dessas opções abrir-se-á uma caixa de texto explicando do que se trata. Aplicativos como esse vem muito bem documentado evitando que o usuário perca-se na imensa quantidade de menus e funções que o software oferece.
Se você perceber na foto acima temos menus como inserir, layout, referencias, e se o que você está procurando, por exemplo, colocar uma figura, você vai diretamente a inserir, pois estará inserindo uma foto ou figura. Dificilmente será layout por ficar fora de contexto.

Para driblar a insegurança é importante que o usuário que esteja diante da necessidade de aprender um novo aplicativo ou se aprofundar em um software que já conhece dedique-se a LER, parece lógico, mas o que acontece muitas vezes é que a pressa e a falta de tempo agregados com o atarefamento diário de grande parte das pessoas, cega-as de tal forma, que o botão de centralizar está na frente dela e ela acaba entregando o relatório alinhado à esquerda mesmo.
O quadro que estou descrevendo é quase que uma fobia, e acredite, respirar fundo, contar até dez, parar, ler as instruções na tela, até mesmo levantar e dar uma espreguiçada é mais proveitoso e produtivo do que se forçar a fazer uma coisa que você ainda não sabe. Você precisa ser gentil consigo mesmo acima de tudo e ter em mente que aquela hora que você tem dificuldade é justamente a melhor hora! É a hora que você vai aprender e possivelmente não irá desaprender facilmente porque nosso cérebro tende a gravar melhor coisas demoramos mais para aprender. Ele percebe que se demoramos tanto tempo naquilo é porque aquilo é importante para ficar na memória permanente.

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