A primeira faixa e título é o início da "lua de néctar". Flores, cores, os vermelhos vivos da paixão, dos lábios que nunca cansam de beijar-se. A música das descobertas a quatro olhos. Olhos multiplicados que fazem até de coisas velhas um imenso jardim de novas coisas.
As borboletas no estômago ainda estão recém-nascidas, e tudo, tudo mesmo, ainda é motivo de festa e risos:
O modo como ela aquece as mãos deles uma na outra quando estava frio. O modo como ela mastiga uma barra de doce. Ou como ele guarda com tanto cuidado, dentro de seu livro mais precioso, o pequeno lencinho de papel que ela usou quando esteve com pneumonia e ele o encontrou debaixo da rede depois que ela foi pra casa.
Ou até como ela pediu ele em casamento, inbox, mesmo que fosse só de brincadeira, só porque ele criava gatos.
Os dois sabem disso bem...
São 4 faixas, mas, mesmo tão poucas, elas dão um vislumbre precioso do que seja estar no Paraíso por eternos 17 minutos e 06 segundos.
E a última música, Woods, pede pra retardar o tempo...
Escutem, leiam as letras. E irão entender porque não mencionei as outras duas.
Ones...
Bon Iver é Dor.
Bon Iver é Amor.
Nada além.
E olha que nem falei ainda de 'For Emma, Forever Ago', de 2007, o Primogênito.
Hoje são poucas palavras.
Poucas letras. Pouco humor.
Porque hoje choveu.
Porque hoje alguém teve que partir.
Isto é Bon Iver.
Bom Inverno pra todos vocês.
E até a próxima.
Já terá parado de chover...
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