segunda-feira, abril 06, 2015

Digging Up The Marrow

Digging Up The Marrow, 2015
Dir: Adam Green
Elenco: Adam Green, Ray Wise, Will Barratt.
Quando vi o trailer de Digging Up The Marrow no começo desse ano, eu surtei! Surtei! Era um dos trailers mais assustadores que eu tinha visto, eu queria ver aquele filme a qualquer custo.
E, finalmente, eu vi. Não é lá essas coisas, sabe?
A história é aquela: um diretor de cinema de horror independente é contatado por um cara que diz ter encontrado um lugar onde existem monstros reais. O sujeito fica intrigado, pega seu cameraman e vai em busca do sujeito com o objetivo de fazer um documentário que, n fim das contas, fique ao menos engraçado.

Chegando lá, eles encontram William Decker, sujeito meio maluco que tem umas pinturas, um mapa e uma teoria maluca que, no subterrâneo, existe uma sociedade escondida de monstros. Esses monstros são pessoas deformadas, párias da sociedade, aqueles casos que saem nos jornais de crianças que nasceram com chifres, do bebê meio bode que nasceu, falou a data que o mundo ia acabar, no céu tem pão e morreu.
E Decker diz ainda ter encontrado a entrada para esse mundo.
No início não acontece nada, mas em certo momento, coisas começam a aparecer e a situação começa a fugir do controle.

Digging Up The Marrow é misterioso, bem construído, tem personagens interessantes e uma estrutura documental bem consistente. A produção é excelente e os atores (exceto Decker, nenhum deles é ator, na verdade. Cada um faz o papel de si mesmo) são competentes e passam o necessário para seus próprios personagens. Todos esses pontos positivos compensam até mesmo o número escasso de sustos, visto que The Marrow se concentra mais na construção de tensão do que no susto em si, mas falha em assumir um caráter investigativo por fora da investigação em si, algo paralelo, que tenta descreditar a história de Decker.


Mas, seu grande problema é o final que, repetindo tudo o que já foi feito no subgênero de found footage, deixa milhares de pontas soltas e encerra tudo abruptamente, com um susto gratuito e precipitado, quando poderia muito bem tomar um rumo completamente diferente.




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